Diário sobre as diversas coisas de Tecnologia, esportes, educação física e guia para estudos
domingo, 29 de setembro de 2024
Olympikus Grafeno 2 Review: The Running Shoe for Performance
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
LiveRun Half Marathon in Fortaleza
quarta-feira, 18 de setembro de 2024
Triathlon Training: Tips for Running, Swimming, Cycling
quinta-feira, 12 de setembro de 2024
Beach Running: Tips for an Workout in the Sand
quarta-feira, 4 de setembro de 2024
Helsinki Marathon Review: Experience, Tips, and Highlights
terça-feira, 20 de agosto de 2024
How Running Training Can Boost Your Mental Health
sábado, 3 de agosto de 2024
Exploring Punta Umbria: A Runner's Paradise
quinta-feira, 1 de agosto de 2024
Top Cross-Training Tips for Injury Prevention
sexta-feira, 26 de julho de 2024
Discover the Scenic Beauty of Running in Lake Zug
quarta-feira, 24 de julho de 2024
Discover the Best Running Routes in Alicante for Every Runner
segunda-feira, 15 de julho de 2024
MT3 Trail Decathlon Review
Effective Weight Loss Diet Tips for Runners
quarta-feira, 3 de julho de 2024
Ultimate Guide to Marathon Prep: Long Run Strategies & Tips
sábado, 22 de junho de 2024
Essential Tips to Prepare for the Helsinki Marathon
terça-feira, 18 de junho de 2024
Hoka Carbon X3: Comprehensive Long-Term Review for Runners
quinta-feira, 6 de junho de 2024
My Journey to the Vilnius Half Marathon 2024
quarta-feira, 5 de junho de 2024
Review for runners: Apple Watch Ultra
terça-feira, 4 de junho de 2024
Tennis: A Winning Secondary Sport for Runners
segunda-feira, 3 de junho de 2024
Trail Running Essentials: How to start in trails
Summer Training: Stay Hydrated and Improve Your Run
domingo, 26 de fevereiro de 2023
Pós treino
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023
Gisele pelo mundo um blog expetacular
My new site about running
quarta-feira, 9 de junho de 2021
"Qual é o papel da escola"?
quarta-feira, 29 de julho de 2020
Análise "Empreendedorismo e Educação: a educação empreendedora e seus pressupostos teóricos para formação da sociabilidade contemporânea"
O empreendedorismo aplicado de
forma cruel e sem escrúpulos causa uma relação de “escravidão-moderna”, o fato
em si de empreender não pode ser sempre jogado para essa visão, no Brasil onde
temos tantas dificuldades de prosperar devemos sim desenvolver alternativas
criativas para conseguir alcançar objetivos maiores e melhorar nossa qualidade
de vida, o povo brasileiro é um povo empreendedor por natureza mas não podemos
crescer e evoluir em cima de outros seres humanos que também precisam melhorar
de qualidade de vida, pensar no trabalhador como semelhante com compaixão é um
dos principais pilares para equidade de oportunidades. Utilizar o mercado inflacionado
da educação como mercadoria como marketing para esse empreendedorismo de
guerrilha é só mais um dos motivos para repensarmos esse tipo de estratégia.
segunda-feira, 22 de junho de 2020
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os impactos na Educação Física escolar.
quinta-feira, 4 de junho de 2020
RESENHA: EVOLUÇÕES NA ÁREA DE FINANÇAS
Guilherme
Augusto De Oliveira Freire
IQUIAPAZA, R. A., AMARAL, H. F., & BRESSAN,
A. A. Evolução da pesquisa em finanças: epistemologia, paradigma e
críticas. Organizações e Sociedade, Salvador, 16 (49),
351-370.
O
artigo é uma revisão bibliografia da história e evolução epistemológica da área
de finanças, os autores fazem um apanhado geral de como foi construído o
pensamento financeiro e historicamente, citam autores importantes e
emblemáticos da teoria de finanças, economia, macroeconomia e microeconomia,
começam a abordar essa evolução a partir dos anos 1950, por onde eles marcam
como “revolução em finanças”, embora os estudos da área começam a ser descrita
nos anos 1920, principalmente antes da quebra da bolsa de 1929, Costa (2008)
diz que esse período foi caracterizado pela expansão gerada na revolução
industrial e passando pela grande crise econômica de 1929 e pela reconstrução
dos mercados após a segunda guerra mundial. Ele ainda fala do ápice econômico
americano, onde suas empresas precisavam de capital para expandir onde se
desenvolveu o período da preocupação com a estrutura de capital da empresa,
Famá, Cioffi e Coelho (2008) chamam esse período de finanças antigas, o período
que os autores começam sua abordagem é da década de 1950, descrito por alguns
autores como Famá, Cioffi e Coelho (2008), Castro Junior (2002) e Bernstein
(2008) que também são citados pelos autores como “Finanças modernas”. Os
autores realmente fazem um bom trabalho definindo essa parte da história, o
embasamento teórico é forte e consolidado com outros estudiosos da área, como
McLean e Jones (2007), Mramor e
Lonèarski (2002), (DONALDSON, 1961), Gordon (1959) e Lintner (1956), o caminho
que eles seguiram é interessante, pois demonstrando mais as questões de
interações financeiras e mudanças nos mercados de capitais, a abordagem
tradicional pré década de 1950 é como os autores exemplificam “em grande parte,
descritiva e detalhada no conteúdo institucional”, tinham poucas generalizações e, com objetivo
de ser importante na aplicação pratica em períodos longos de tempo, na
abordagem tradicional a política de dividendos estava muito clara e simples, as
companhias deveriam distribuir os lucros da melhor forma possível, na forma de
dividendos em dinheiro, desde que os investidores prefiram dividendos a ganhos
futuros de capital, os autores embasam o posicionamento de Gordon (1959), os
investidores acreditam que os ganhos futuros de capital são mais incertos que
os dividendos, tendo, portanto, um valor mais baixo, o que demonstra a falta de
dinamismo e audácia da época. O começo da mudança do paradigma tradicional tem
como base as contribuições feitas por Markowitz com sua publicação sobre a
diversificação de portfólio em 1952. Bernstein (1997) classifica a metodologia
de Markowitz como uma síntese das Teorias das Probabilidades, da Amostragem, da
Curva de Sino e Dispersão ao Redor da Média, da Regressão à Média e da Teoria
de Utilidade. O principal objetivo de Markowitz com a Teoria do Portfólio foi
utilizar a noção de risco para formar carteiras para investidores que
considerem o retorno como algo desejável e a variância do retorno como algo
indesejável, os autores colocam do lado de Markowitz outros autores que mudaram
o modo de pensar finanças como Kendall (1953), Modigliani e Miller (1958)
e Sharpe (1964), McGoun (1992) afirma que a
publicação dos artigos Markowitz (1952) e de Modigliani e Miller (1958) são fundamentais
para essa mudança de paradigma, tendo provocado uma revolução acadêmica na
economia financeira. Passou-se a utilizar processos de simplificação,
matematização e modelagem, tendo um profundo impacto no modo como os
economistas financeiros têm procedido até hoje. Markowitz ganhou o prêmio Nobel
de economia em 1990 por seu trabalho. A modernização dos estudos em finanças
passa pela busca da funcionalidade de ditar explicações lógicas e racionais a
sociedade, os autores do texto colocam esse ponto de forma clara quando
demonstram a evolução nos estudos e quando falam sobre como “A ciência provê a
base para estruturar a ordem do mundo social, semelhante à estrutura e ordem do
mundo natural. São usados os métodos das ciências naturais para gerar
explicações do mundo social” e utilizam o positivismo de Dukheim para
demonstrar o ponto de vista, para Dukheim “um todo
não é idêntico à soma das partes que o constituem; é algo de
diferente cujas propriedades diferem das que revelam as partes de que é composto”
(Durkheim, 1978b, p. 139) o que corrobora com a fala dos autores sobre
os funcionalistas, “as propriedades do conjunto são determinadas pelas
propriedades de suas unidades”.
A
evolução da teoria financeira parte de estudos da análise do comportamento de
preços de ativos e de como se comporta aleatoriamente sendo não sendo mais
previsível Fama (1965), aliado a estudos de diversificação da carteira de
ativos e de como as ações são precificadas em relação ao seu risco. Essa teoria
denominada de Capital Asset Price Model (CAPM), tem forte relação com a teoria
do portfólio de Markowitz, pois formulada por um de seus estudantes, William
Sharpe, Megliorini e Vallim (2009) a descrevem como uma simplificação da Teoria
do Portfólio, ela mostra que as taxas de retorno em equilíbrio dos ativos de
risco são uma função de suas covariâncias com a carteira de mercado. Eles ainda
falam que em mercados como o brasileiro onde os investidos são diversificados e
os mercados interligados o CAPM é amplamente utilizado.
Os
autores falam bastante sobre todas as teorias abordadas nessa época o que
demonstra o amplo desenvolvimento acadêmico do período onde realmente se
consolidou o desenvolvimento acadêmico financeiro.
Percebe-se
como os autores demarcam os pontos chave para o desenvolvimento da teoria de
finanças, as chaves ficam bem explicativas e de forma que todos possam
compreender que o caminho para a evolução foi dado pelo desenvolvimento das
finanças como disciplina, separando-se da economia e tendo maior autonomia e
protagonismo na academia, depois a legitimidade e consolidação dos mercados,
com regras mais claras e transparência nas negociações, e por fim da separação
da visão do mercado financeiro como um jogo de azar, onde os investimentos tem
fundamentos e não seguem os dados para se obter resultados.
O
texto tem uma pequena parte confusa na seção sobre a Pós-modernidade, os
autores questionam sobre a mudança no paradigma descritivo de finanças pelo
performático e dentro outros utilizam Mackenzie (2001) e Austin (1990) para
sustentar seus pontos de vista, mas fica claro que aliar as métricas
matemáticas a teoria de finanças faz com que a questão performática se
desenvolva, pois principalmente com a tecnologia se obtém uma facilidade de
medir, avaliar e buscar otimização de investimentos e do próprio mercado. Para
Mellagi e Ishikawa (2012, p. 114), “qualquer sistema financeiro está em
constante mudança, junto com a evolução da própria economia e seus ciclos”, os
autores utilizam Merton (1992, p.470) para fortalecerem essa tese que dá mais
clareza.
O
desenvolvimento do campo de finanças chega nas finanças comportamentais, os
autores falam bastante de Kahneman e Tversky
mas acho que deixaram um nome importante de fora, Herbert Simon foi um dos
percursores no processo de tomada de decisão e estudo do comportamento humano,
para Simon (1959), a ideia subjacente ao conceito de maximização é de um
comportamento de equilíbrio de um organismo com perfeita adaptação, que depende
apenas de seu objetivo. Mas se o ambiente apresentar alterações, se existirem
múltiplos objetivos ou, ainda, se o organismo for afligido por conflitos
internos, o conceito de maximização não se mostra promissor, e claro que os
autores detalham mais sobre o assunto e colocam a discussão mais densa, é interessante
como eles fazem isso, principalmente do confronto entre finanças modernas
continua e finanças comportamentais, mesmo que o texto seja escrito em 2009,
acho que deixa de lado uma técnica importante, pois podemos utilizar
inteligência artificial para desenvolver e melhorar tanto o campo de finanças
comportamentais como de finanças modernas, estudos como o de Trippi e Tuban (1992),
no geral o texto é interessante, consegue-se ver a contribuição dos autores e
de como é feito um belo desenvolvimento histórico da área de finanças, acho o
texto fácil de ler e contribui principalmente para estudiosos pela área e
entusiastas de finanças.
REFERÊNCIAS
BERNSTEIN,
P. L. Desafio aos Deuses: a fascinante história do risco. Rio de Janeiro.
Campus, 1997
CASTRO
JUNIOR, F. H. F. As novas finanças e a teoria comportamental no contexto da
tomada de decisão sobre investimentos. Caderno de pesquisas em administração,
São Paulo, v. 9, n. 2, p. 25- 35, 2002.
COSTA,
T.A. Dissertação Novas Finanças: um estudo sobre a fragilidade da Hipótese de
Mercado Eficiente. São Paulo. 2008.
DURKHEIM, E. As
regras do método sociológico. São Paulo, Ed. Abril Cultural, 1978.
FAMÁ,
R; CIOFFI, P. L.M.; COELHO, P. A. R. Contexto das Finanças Comportamentais:
Anomalias e Eficiência do Mercado de Capitais Brasileiro. Revista de Gestão
USP, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 65-78, abril/junho 2008
MARKOWITZ,
H. Portfolio selection. Journal of Finance, v. 7, n. 1, p. 77-91, 1952.
McGOUN,
E. G. On knowledge of finance. International Review of Financial Analysis, v.
1, n. 3, p. 161-177, 1992.
MELLAGI
FILHO, Armando. ISHIKAWA, Sérgio. Mercado Financeiro e de Capitais. 2ª Edição.
São Paulo: Atlas, 2012.
MEGLIORINI,
E.; VALLIM, M. A. Administração Financeira: uma abordagem brasileira. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
SIMON,
H.A. (1978). Rational Decision-Making in Business Organizations. Nobel Memorial
Lecture, pp. 343- 371, 08.12.1978. Economic Science, 1978
TRIPPI,
R. R. e TUBAN, E., Neural networks in finance and investing. Chicago: Probus,
1993.
RESENHA DOS DOIS PRIMEIROS CAPÍTULOS DO LIVRO GERANDO VALOR PARA O ACIONISTA
RESENHA DOS DOIS PRIMEIROS CAPÍTULOS DO LIVRO GERANDO VALOR PARA O ACIONISTA
Guilherme Augusto de Oliveira Freire
RAPPAPORT,
A. Gerando valor para o acionista. São Paulo: Atlas; 2001.
Já no
primeiro capítulo do livro o autor explica sobre a geração de valor para o acionista
e apresenta sua análise de definição do valor como variante absoluta para
mensuração do desempenho de uma empresa em expectações futuras. As aplicações de
valor nos próprios ativos, até meados dos anos 80, dificultaram a algumas empresas
quanto a sua evolução. Ao mesmo tempo que as empresas que atentavam que a
geração de valor junto ao acionista era mais bem especulada, que análises sem o
aval dos intérpretes do investimento, evitando o que as empresas que não
observaram o que os acionistas ansiavam, chamado de “lacuna de valor”.
O
grande volume de aquisições agressivas na segunda metade da década de 80,
contribuiu muito para o incentivo aos gestores, quanto a criação de valor das empresas.
Estas aquisições realizadas no decorrer da década de 80 e a ausência do operador de bolsa (referência principal do
investidor profissional), como o conhecedor de mercado, deu possibilidades aos gerenciadores
de fundos investirem de forma a protegerem seus beneficiários e conseguir melhores
resultados para seus investimentos. O valor dado às empresas começou a fazer parte
de todos os relatórios de desempenho e estratégia no mercado, e passou a ser o
referencial mais importante de uma empresa.
Observa-se
a princípio um conflito inicial entre o gerente gestor e o acionista. Até a
metade dos anos 80, o gerente gestor, tinha a decisão em suas mãos, era o único
responsável pelas definições sem levar em consideração o que almejava os
acionistas. O administrador assume o posto de condutor da gestão e não de detentor
dos ativos. Com este cenário de geração de valor para o acionista, ele passa então
a perceber que o valor produzido em equilíbrio com a demanda do mercado (tanto
no social e em quaisquer outras áreas), é exatamente o que irá fazer com que o
administrador continue na direção da organização. A partir de então o jogo é delineado
pelos acionistas apesar do administrador dominar as regras do jogo.
Embora a responsabilidade social da empresa e
os defensores de quem é interessado por ela se divergem muitas vezes, todos
convergem no entendimento que a empresa possui propósitos que não sejam somente
a otimização de criar valor para os acionistas. Na década de 90, equilibrar os
interesses de todos que mantêm proveito na empresa requer maior atenção. Uma
empresa que obtém maximização de retornos, favorece não simplesmente seus
acionistas, mas da mesma forma atende às outras exigências daqueles que
conservam interesse na organização. Dado a este parecer, é fundamental o
engajamento dos stakeholders como parceiros, para criação de valor.
A garantia de fluxo de caixa de uma empresa a
longo prazo reflete na satisfação de seus clientes, mas importante se atentar
para não oferecer mais valor do que os clientes estarão dispostos a pagar,
podendo até se tornar impraticável a operação. A dificuldade de se manter no
mercado a longo prazo, oferecendo ao cliente um produto de qualidade e com
preço razoável, pode trazer impedimentos ao caixa do acionista em médio prazo.
No confronto em um conflito do valor do cliente x valor para o acionista, a gestão
deve se posicionar a favor dos acionistas e da possibilidade de longo prazo do
negócio.
No confronto entre os interesses dos empregados
e dos acionistas, retratam um desafio consideravelmente mais dificultoso. Com
os avanços tecnológicos, competitividade no mercado nacional e internacional,
por conta da globalização, terceirização na produção (trazendo menores custos),
com oportunidade de fabricar produtos melhores fez com que os gestores
diminuíssem o tamanho de suas empresas a fim de melhorar sua competitividade.
Em muitos casos, a demissão se deu por conta do fracasso da gestão atual ou anterior,
na tentativa de gerar valor somente para o acionista. Os competidores globais
estão agregando aos seus processos de planejamento e de tomada de decisão, a
implementação do valor para o acionista, portanto não deve ser mirada como uma
vantagem sustentável ou exclusiva. Os acionistas procuram pelas melhores formas
de produção, o que é exigido pelo mercado, enquanto as políticas de demissão
podem impactar no valor da ação no mercado. Todavia fica evidente no texto que
pode gerar custos irreversíveis para a empresa em médio e longo prazo, evitar
cortes de postos de trabalho, quando necessário.
Em torno de 40% dos lares norte-americanos
dispõe de ações individuais ou fundos mútuos. Milhões de empregados têm
interesse indireto no desempenho das ações, frente sua participação em planos
de pensão de benefício definido, proporcionados pelos seus patrões. A segurança
dos aposentados está pautada nos dividendos e na valorização dos preços das
ações. Diante deste contexto, a constituição do mercado atual se faz também de
acionistas de pequenos porte. Cabe ao acionista maior o gerenciamento de forma
adequada daquilo que pode ter o valor maximizado para toda a cadeia de
investidores.
No capítulo dois é apresentado as deficiências
dos números contábeis, apresentando valores ocultos que a contabilização pode
deixar de perceber e, consequentemente impactar negativamente nos resultados.
Há uma crença que estes resultados são os responsáveis pela valorização da
empresa no mercado, por se tratar exclusivamente do lucro. Para tal, enumera-se
deficiências nas contabilidades que anteveem retorno sobre o investimento –
ROI, e retorno sobre o patrimônio líquido – ROE.
Alega-se, em princípio de análise, que a
contabilização do lucro por vezes, pode deixar de mencionar alguns valores
importantes para a fidedignidade do resultado, levando a crer que o lucro não é
um dado confiável. Alguns métodos contábeis alternativos contribuem para tal,
pois deixam de analisar perdas implícitas. O chamado “primeiro que entra,
primeiro que sai” (FIFO ou PEPS), ou “último que que entra, primeiro que sai”
(LIFO ou UEPS) deixam de considerar, por exemplo, a depreciação ou tratamentos
contábeis para fusões ou aquisições. Tais considerações são geradas na
tentativa de confrontar custos e receitas, ignorando-se consciente ou
inconscientemente, por exemplo, “a depreciação de um ativo ao longo de sua vida
útil”, segundo RAPPAPORT, 2001, p.31.
Excluir as necessidades de investimento como
gasto, é outro fator que erroneamente, não é considerado na mensuração do
lucro. Outro elemento importante que também costuma ser ignorado é o valor do
dinheiro no tempo e pode fazer enorme diferença.
As questões referentes ao retorno contábil
sobre os investimentos, ROI, e seus problemas adicionais, pode fazer com que
sejam alocados erroneamente os recursos. A análise correta sobre o patrimônio
líquido, ROE, apresenta o risco imediato ao mercado, da empresa que investe e
ampara a alavancagem, pois a bolsa de valores compreende que a operação de
risco pode fazer com que a ação caia. Muitas vezes o investidor trabalha com
dinheiro proveniente de empréstimos que podem não se sustentar a longo prazo.
Nesta resenha o autor mostra o sentido da lógica
do acionista na gestão da empresa e a sua relação com a responsabilidade social
em níveis corporativos ou não. É demonstrado também por ele, a importância de
respeitar os anseios dos seus Stakeholders, a necessidade de interação das
partes, uma atualização do mundo moderno, quando da publicação do livro. São
mapeados os conflitos com os gestores da empresa, onde se apresenta os
embaraços de entendimento de ambas as partes, ou seja, é uma “estrada de mão
dupla”.
É demonstrado também nestes capítulos a incapacidade
em se gerir o balancete da empresa sem antes levar em consideração as alterações
no valor para o acionista. Outro ponto também é a confiabilidade diante das
mudanças no valor contábil de algumas empresas, entre outras coisas. Na prática,
é apresentado que, podemos concluir que os números contábeis fracassam na
mensuração da geração de valor de empresas que utilizam de métodos contábeis
alternativos. Em uma última análise, “o problema é o uso inapropriado e não
intencional de números contábeis históricos por gestores e investidores para a
avaliação baseada em expectativas”, segundo RAPPAPORT, A.
segunda-feira, 4 de maio de 2020
QUESTIONAMENTOS NA TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES
sábado, 2 de maio de 2020
Gestão nas organizações públicas: modelo alternativo para autonomia
Tópicos
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Detalhamento
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Autores
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Considerações
acerca do imaginário organizacional moderno
|
-Gestão
atual "doente", tem seu papel, sua função na organização e
racionalização, porém, invade outras esferas da vida;
-Lógica
da gestão privada como solução para o Estado e terceiro setor;
-Estratégia
da flexibilização: tudo é flexibilizado, tornando o emprego temporário e
precarizado para atender as necessidades de adaptação do mercado;
-Empregado:
deve colocar o trabalho como prioridade na vida, triunfo da ideologia de
realização de si mesmo;
-Ideologia
gerencialista: tem fundamentos na quantificação e os valores perdem
importância em função da racionalidade instrumental;
-Violência
simbólica desse processo está na esfera individual e coletiva;
-Organização
faz uso de operações para conseguir comprometimento do indivíduo: sedução e
fascinação substituem o ideal de ego do indivíduo pelo organizacional;
-Discurso
do superexecutivo de sucesso: dedicação única à organização e ao trabalho,
fusão da identidade pessoal com a funcional e participação na tomada de
decisões.
|
Gaulejac
(2006), Chanlat (1996), Enriquez (1997), Levy (2001), Siqueira (2006).
|
Modelos de gestão em ação
|
-Modelos
de gestão para as organizações públicas: constatação da importação de modelos
do setor privado que não condizem com a realidade pública;
-Modelos
gerenciais: carregados de carga de dominação inserida nos processos
produtivos e administrativos;
-Controle
é sutil: alcança a subjetividade do indivíduo que, por sua vez, não percebe o
caráter controlador do modelo;
-Gestão
de competência: modelo em voga que é um exemplo de discurso hegemônico em
gestão de pessoas;
-Novo
modelo de gestão de pessoas: necessário, tarefa complexa que exige reconhecimento
das diferentes estruturas de funcionamento do ser humano;
-Abordagem
psicodinâmica do trabalho: oferece as bases para a construção de espaços
organizacionais que considerem as diferentes dimensões, dentre elas: técnica,
de organização, social, de ordenamento, ética e da linguagem.
|
Miranda
et all (2008), Diniz e Vieira (2008), Faria e Leal (2007), Heloani e Lancman
(2004).
|
Elementos da pesquisa
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Detalhamento
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Autores
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Tipo
de pesquisa
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Teórica
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-
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Abordagem
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Qualitativa
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-
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Método
de pesquisa
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Pesquisa
teórico-bibliográfica
|
-
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População/Amostra
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--
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--
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Unidade
de Análise
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--
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-
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Unidade
de Observação
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--
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-
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Coleta
de Dados
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--
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Análise
de Dados
|
Revisão
bibliográfica
|
--
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