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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Análise "Empreendedorismo e Educação: a educação empreendedora e seus pressupostos teóricos para formação da sociabilidade contemporânea"

"Empreendedorismo e Educação: a educação empreendedora e seus pressupostos teóricos para formação da sociabilidade contemporânea" do autor Graziany Penna Dias e analise as imagens abaixo. 



fig aula 7

O empreendedorismo aplicado de forma cruel e sem escrúpulos causa uma relação de “escravidão-moderna”, o fato em si de empreender não pode ser sempre jogado para essa visão, no Brasil onde temos tantas dificuldades de prosperar devemos sim desenvolver alternativas criativas para conseguir alcançar objetivos maiores e melhorar nossa qualidade de vida, o povo brasileiro é um povo empreendedor por natureza mas não podemos crescer e evoluir em cima de outros seres humanos que também precisam melhorar de qualidade de vida, pensar no trabalhador como semelhante com compaixão é um dos principais pilares para equidade de oportunidades. Utilizar o mercado inflacionado da educação como mercadoria como marketing para esse empreendedorismo de guerrilha é só mais um dos motivos para repensarmos esse tipo de estratégia.


sábado, 19 de outubro de 2019

Busca de novas tecnologias para educação

No sistema de ensino a tecnologia assume uma função importante em termos de apoio pedagógico, onde se faz necessário uma análise, dessa nova ferramenta de ensino. Descobrindo todo o potencial técnico que a sociedade tecnológica oferece. A tecnologia educacional só funciona se for cuidadosamente planejada e controlada, para se evitar desperdícios de tempo e recursos financeiros.
Em meio a complexidade do aprender faz se necessário a busca de novas de novas metodologias de ensino, e o advento da internet traz possibilidades que gera maneiras diferentes de se ensinar, nesse sentido é necessário reavaliar a conduta dos profissionais da educação diante de tantas ferramentas tecnológicas que estão sendo inseridas no meio educacional. Moran (2009) vem salientar que a internet é um grande apoio a educação, uma âncora indispensável à embarcação. Ele ressalta a importância da formação continuada dos professores, pois a internet traz saídas e levanta problemas, como por exemplo saber de que maneira gerenciar essa grande quantidade de informação com qualidade. Segundo Marçal Flores (1996) a informática deve habilitar e dar oportunidade ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar o processo ensino/aprendizagem, enfim ser um complemento de conteúdos curriculares visando o desenvolvimento integral do individuo. Nesse cenário aonde a tecnologia vem tomando o seu espaço faz se necessário que o professor seja constantemente estimulado a modificar a sua ação pedagógica. Pozo (2008) vem dizer que para o uso adequado da tecnologia na educação é necessário a capacitação dos profissionais da educação, para que eles possam instruir os alunos em como usar essas ferramentas para aprendizagem significativa. Para ele o professor deve deixar de ser um simples transmissor do conhecimento e se converte em um guia que orienta os alunos sobre o hábito de investigação constante, e assim adquirirão a capacidade de saber onde consultar uma solução adequada para uma problemática que se faça presente. Diante do exposto faz se necessário o estudo e a familiarização dos profissionais da educação com as ferramentas tecnológicas, não sendo meros espectadores e executores de tarefas, mas sim como peça participativa do processo, e tenha a consciência que a aula continua sendo dele, e que o computador veio para auxiliar, como um giz (quadro negro) diferente.
O problema está em como estimular os jovens a buscar novas formas de pensar, de procurar e de selecionar informações, de construir seu jeito próprio de trabalhar com o conhecimento e de reconstruí-lo continuamente, atribuindo-­lhe novos significados, ditados por seus interesses e necessidade. Como despertar o prazer e as habilidades da escrita, a curiosidade para buscar dados, trocar informações, atiçar o desejo de enriquecer seu diálogo com o conhecimento sobre outras culturas e pessoas, de construir peças gráficas, de visitar museus, de olhar o mundo além das paredes de sua escola, de seu bairro ou de seu país... (ALMEIDA, 1998).
Quando se fala em informática na educação, é preciso considerar a proposta pedagógica da escola. Todas as pessoas envolvidas no processo educacional precisam debater e definir como será a utilização da informática na escola e qual seu objetivo, considerando os interesses e as exigências da comunidade e da sociedade. Assim, para incorporar a tecnologia no contexto escolar, é necessário: Verificar quais são os pontos de vista dos docentes e dos funcionários em relação aos impactos das tecnologias na educação. •Discutir com os alunos quais são os impactos que as tecnologias provocam em suas vidas cotidianas e como eles se dão com os diversos instrumentos tecnológicos.
• Integrar os recursos tecnológicos de forma significativa com o cotidiano educacional.
• Envolver as famílias e os demais segmentos da comunidade escolar nos processos de discussão e implementação das novas tecnologias no cotidiano escolar. É possível classificar a utilização do computador na educação de duas formas, considerando a proposta pedagógica da escola:
• Por disciplina: nessa modalidade, os professores utilizam os computadores como reforço, complementação ou sensibilização para os conteúdos abordados em sala de aula, em sua disciplina específica, de forma isolada.
• Projetos educacionais: nesse enfoque, a utilização da informática acontece de forma integrada entre as várias disciplinas no desenvolvimento de propostas de projetos. O modo de utilização do ambiente de informática também é uma questão a ser discutida. A problemática levantada é: o professor precisa cumprir uma grade horária mínima no ambiente de informática ou deve utilizá-­lo quando necessitar e tiver algum interesse? Com base nesse questionamento, a utilização dos ambientes de informática pode ser classificada de duas maneiras:
• Sistematizada: quando os horários são definidos previamente, durante o planejamento das aulas. O coordenador designa o momento, no ambiente de informática, para cada professor, que pode ser semanal ou quinzenal, por exemplo. Essa modalidade é recomendada quando a escola está iniciando seu processo de implantação de informática na educação, sendo uma forma de ajudar o professor a vencer suas resistências e seus medos em relação à utilização do computador. • Não ­sistematizada: o uso do ambiente de informática é livre e depende do interesse e da necessidade do professor, que agenda seu horário. Essa forma de utilização do ambiente de informática é indicada quando a escola possui professores em estágio avançado de integração tecnológica. Porém, na prática, essa modalidade tende a deixar o ambiente de informática ocioso pela pouca utilização dos professores. O desenvolvimento de um plano de aula com tecnologia requer maior pesquisa, versabilidade, criatividade e tempo do professor, fatores que têm motivado a ausência dos professores nos ambientes de informática.

INFORMÁTICA EDUCATIVA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2013. Disponível em: . Acesso em: 7 out. 2013.
MORAN, José Manuel. A integração das tecnologias na educação. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/integracao.htm, acessado em 10 de outubro de 2013.
POZO, J.I. A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento. In: Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC: guia do cursista / Maria Umbelina Caiafa Salgado, Ana Lúcia Amaral. – Brasília; Ministério da Educação, Secretária de Educação à Distância; 2008. Cap. 1, p. 29.
ANDRADE, A. P. R. O Uso das Tecnologias na Educação: Computador e Internet. Brasilia, 2011. ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; ALMEIDA, Fernando José de. Uma zona de conflitos e muitos interesses. In: Salto para o futuro: TV e informática na educação. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, 1998. 112 p. Série de Estudos Educação a Distância. NASCIMENTO, J. K. F. Informática aplicada à educação. Brasília, Universidade de Brasília, 2007