terça-feira, 29 de outubro de 2019

Resenha Ginástica artística e estatura: mitos e verdades na sociedade brasileira




FERREIRA FILHO, R. A.; NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. Ginástica artística e estatura: mitos e verdades na sociedade brasileira. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. 2006

Os autores do artigo possuem graduação em Educação Físicaou em Esportes no caso Mariana Harumi Cruz Tsukamoto, mas todos tem algum tipo de pós graduação na área de esportes, Mariana Harumi Cruz Tsukamoto tem doutorado em Ciências pela Universidade de São Paulo - Escola de Educação Física e Esporte (2012). Atualmente é professora doutora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades - Universidade de São Paulo ela tem experiência na área de Educação Física e Esporte, atuando principalmente nos seguintes temas: pedagogia do esporte, formação em educação física e esporte e ginástica, já Raul Alves Ferreira Filho tem mestrado em Educação Física pela Universidade de São Paulo (2007). Atualmente está aposentado. Foi professor titular do Instituto Presbiteriano Mackenzie Fef até Junho de 2013.Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Ginástica Olímpica, atuando principalmente nos seguintes temas: educação física, ginástica artística, competição, crescimento, estatura e educação física escolar e MyrianNunomura tem mestrado em Educação pela Yokohama NationalUniversity, Japão (1995). Doutorado em Ciências do Esporte pela Universidade Estadual de Campinas (2001). Pós-doutoramento no Instituteof Health and Sports Sciences da UniversityofTsukuba, Japão (2006-2008). Livre docência em Educação Física pela Universidade de São Paulo (2009). Atualmente é professora Titular da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Desenvolve estudos em Ginástica Artística e Pedagogia do Esporte, Todos os três tem grande vivência no tema e são capacitados para discursar sobre o assunto.
            O artigo é divido em seções onde os autores tentam exemplificar e demostrar os aspectos dos mitos e verdades sobre as características físicas dos atletas de Ginastica Artística, na primeira seção eles começam com um introdução sobre o assunto criando uma hipótese onde o trabalho será baseado, “se a baixa estatura dos ginastas estaria diretamente associada aos treinos intensivos da modalidade”, levando em consideração estudos auxologicos, que eles definem como “Estudos relacionados ao crescimento humano”, na segunda seção eles definem as características da ginastica artística feminina, onde citam outros autores querendo demonstrar que “medidas menores das ginastas de alto nível, favorecem a realização de acrobacias mais complexas, principalmente as rotações no eixo transversal e suas variações”, já na terceira seção os autores definem o que seria o alto rendimento da GA, demonstram onde e como ocorrem as competições, citam também alguns eventos onde crianças participam e dão ênfase aos anos de dedicação e trabalho duro que necessita para se chegar ao pódio, também contrastam alguns atletas que estão fora dos padrões de biótipos que conquistaram vários títulos, e chegam a conclusão que em competições de alto nível o biótipo do atleta pode sim fazer grande diferença pois devido a grande competitividade a facilidade corporal pode decidir as competições.


O autor do texto inicia fazendo sua definição de Ginástica Geral, traçando um comparativo da ginástica praticada no Brasil e na Europa, definindo o campo da Ginástica Geral no Brasil e demarcando os possíveis praticantes das Gymnaestradas, O autor expõe alguns elementos como a classe econômica dos participantes de praticas esportivo-recreativas no Brasil que mesmo com o passar do tempo (o texto foi publicado em 2008) ainda tendem a continuar vigentes na nossa sociedade, logo após o autor faz criticas sobre a postura da CBG nos critérios de participação nos Gymnaestradas, sendo que para o autor deveria ser incluído os fatores pedagógicos da participação, essa reflexão faz muito sentido quando o autor começa a fazer um comparativo dos técnicos envolvidos em festival e o papel do professor de educação física nesse cenário, que deveria ser ampliado para que o processo de ensino-aprendizagem esteja inserido nas apresentações dos eventos de ginástica geral.
Chegar a uma definição sobre o que é ginástica geral não tem sido fácil, pois os parâmetros apontados pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) para participar da Gymnaestradas Mundial foram considerados como uma definição de GG.
O autor também define de forma clara os espaços utilizados na Ginástica Geral com sentido pedagógico, colocando o foco para a escola. Nas definições de conteúdos de cultura corporal ele define cada área possível de ser utilizada na Ginástica Geral com orientação pedagógica, seguindo pelas vertentes da ginástica, jogos, brincadeiras e fazendo algumas observações para esportes e lutas, onde precisam se uma flexibilização para que não tenham caráter competitivo. O autor define também outros elementos da Ginástica Geral como Danças, Elementos de Artes Musicais, Elementos das Artes Cênicas e Elementos das Artes Plásticas, no meu entendimento o autor cria uma espécie de manual para se utilizar da Ginástica Geral com sentido pedagógico e relacionando com outros autores, acho que o texto fica um pouco fixo demais. Observo que devemos dar mais liberdade a GG principalmente no ambiente escolar.
Gymnaestrada Mundial é um evento realizado de quatro em quatro anos na Europa, onde participam profissionais que trabalham com manifestações de elementos considerados componentes da Educação Física. Por esse motivo a Federação Internacional de Ginástica (FIG) unifica atividades variadas, como se pode constatar no livro História da Ginástica no Brasil e no Regulamento para Participação na 12ªGymnaestrada Mundial do Comitê Técnico da Confederação Brasileira de Ginástica (2002) direcionada aos participantes da XII Gymnaestrada Mundial de 2003 em Lisboa. Neste regulamento a Ginástica Geral (GG) é compreendida por diversas atividades físicas voltadas para lazer, manifestações corporais no contexto de cultura nacional. A GG engloba modalidades competitivas reconhecidas pela FIG, à dança, atividades acrobáticas e expressões folclóricas de ambos os sexos, sem limite de participantes buscando desenvolver saúde, bem estar geral e interação social.
Ao analisarmos essa proposta podemos perceber que a Educação Física na Europa é diferente da na América Latina. A Educação Física na Europa possui uma parte onde o esporte é seu principal conteúdo com foco na competição, principalmente para a população infanto-juvenil. Por outro lado a população adulta pratica atividades artístico-recreativas voltadas para saúde devido a políticas públicas de incentivo e fornecimento de infra-estrutura necessária para as atividades. Dessa forma compreende-se a quantidade de participação em clubes, centros recreativos e instituições educativas o que leva a diversidade de práticas esportivas, artísticas e recreativas, esse público é que o participa das Gymnaestrada.
A Educação Física no Brasil tem foco mais educacional, onde o professor tem como objetivo colocar o aluno em contato com conhecimentos sobre a cultura corporal do movimento, orientar formação do cidadãoe não atleta como na Europa.  A maior parte da população pratica esporte-recreativasesporadicamente e sem orientação técnica. Outra parte da população com mais recursos econômicos pratica em clubes ou academias com orientação para competição. Os participantes de eventos de GG são as instituições de competições que se adaptam as normas estabelecidas pela CBG, e também academias de dança e arte utilizam desse espaço muitas vezes por não terem nível suficiente para participação de eventos de sua especialidade. Há uma diferença entre a Europa e o Brasil na questão na participação na Gymnaestradas onde aqui no Brasil os trabalhos para esse evento são esporádicos e para os europeus é permanente.
A Gymnaestradas é composta por demonstrações artísticas de atividades culturais caracterizado pela mistura de profissionais, de participantes e de culturas, portanto possui interpretações variadas e criativas. O que se nota é que algumas definições colocadas pela CBG não podem ser tomadas como referência para se definir a GG com sentido pedagógico uma vez que ela apenas define que a GG contribuinte para saúde e bem estar físico e psíquico. Com a diversidade de profissionais na participação dos eventos de GG proposto pela CBG, há uma grande heterogeneidade de trabalhos,como já se é esperado cada técnico apresentam trabalhos que correspondem a sua atuação profissional.
Os professores de Educação Física com licenciatura são capacitados para pesquisar, analisar, sistematizar e aplicar a produção de cultura corporal no contexto escolar e comunitário, sendo assim se ele participar de uma Gymnaestrada espera se que seu trabalho reflita o processo pedagógico e uma visão diferente sobre GG comparado aos profissionais de dança e teatro por exemplo.Dessa forma se fez necessário criar um conceito de GG com sentido pedagógicodefinindo a como espaço de vivência de valores humanos que possibilita a apropriação dos elementos da cultura corporal de relevância pelo grupo social com o objetivo de aumentar recursos motores que permitam interagir com as pessoas que fazem parte da comunidade local.
O autor apresenta três formas de aplicar os conhecimentos no âmbito escolar, onde cada uma envolve um objetivo diferente. São elas; a vivência que tem objetivo de colocar os alunos em contato com cultura corporal; a prática que tem como objetivo facilitar a aprendizagem de forma que os alunos consigam dominar e estabilizar as técnicas de execução, e o treino que tem como objetivo que os alunos internalizem as técnicas de uma modalidade cultura corporal. O autor apresenta os conteúdos da cultura corporal que fazem parte da Educação Física, são eles conteúdos de Ginástica construída, natural, competitivas, geral, além de outras composições que estão dentro da GG como jogos e brincadeiras, lutas, esportes.  Além desses conteúdos, ele também apresenta elementos de alguns conteúdos que devem ser aplicados que são compartilhadas com outras áreas do conhecimento como a Dança, Artes Cênicas e a Artes Plásticas.
Conforme concluído pelo autor é de responsabilidade a apropriação de todos os conteúdos de cultura corporal que dizem respeito à Educação Física para os alunos, não se deve apenas aplicar alguns como tem acontecido em muitas aulas de Educação Física. A GG é de extrema importância no contexto escolar, segundo(AYOUB, 2003) apreender a GG geral na escola significa
“estudar, vivenciar, conhecer, compreender, perceber, confrontar, interpretar, problematizar, compartilhar, apreender as inúmeras interpretações da ginástica para, com base nesse aprendizado, buscar novos significados e criar novas possibilidades de expressão gímnica”.

Ela também coloca que a GG tem sido compreendida como uma ginástica para todos, voltada para o lazer que visa estimular o prazer pela prática da ginástica com criatividade e liberdade de expressão, tornando um espaço viável para a vivência da cultura corporal. Essas idéias batem com a proposta do autor uma vez que ele coloca que GG no contexto pedagógico deve envolver também a comunidade ao seu redor e ter uma abordagem sociocultural.
O texto é um manual muito bem feito para professores de Educação Física aplicarem métodos de Ginástica Geral na escola, o autor tem grande domínio sobre o assunto e nos indica como seguir  no desenvolvimento da Ginástica Geral dentro da escola, mas ao meu ver o texto não se adapta tão bem a todas as realidades da nossa sociedade atual principalmente em comunidades remotas ou de baixo poder aquisitivo, no meu entendimento da ginástica geral deve ser mais para socializar e integrar os alunos que para criar apresentações bonitas, A GG pode proporcionar, além do divertimento e satisfação provocada pela própria atividade (na medida em que busca o resgate do núcleo primordial da ginástica – o divertimento), o desenvolvimento da criatividade, da ludicidade e da participação, a apreensão pelos alunos das inúmeras interpretações da ginástica, e a busca de novos significados e possibilidades de expressão gímnica (AYOUB, 2003) a grande maioria das nossas escolas não tem condições de criar eventos e os alunos mal conseguem acompanhar os conteúdos mais simples. Para Daolio (2002), é um equívoco imaginar que todas as escolas devam trabalhar com um mesmo currículo fechado e inflexível, desconsiderando o contexto no qual estão inseridas. Por isso o autor não concorda com a sistematização de conteúdos na Educação Física, nos mesmos moldes das outras disciplinas, Daolio (2002)defende a necessidade de planejamentos quando estes são tomados como referência, e não como verdade absoluta; atualizados constantemente, construídos e debatidos com os próprios alunos, relacionados com o projeto escolar. Então a Ginástica Geral é sim uma excelente possibilidade para socializar e integrar os alunos, criando uma alternativa a pratica de esportes como futebol e vôlei, tão presentes na nossa cultura escolar criando uma maior pluralidade de atividades físicas no ambiente escolar.




REFERÊNCIAS:

CALDERONE, G.; LEGLISE, M.; GIAMPIETRO, M.; BERLUTTI, G. Anthropometricmeasurements, bodycomposition, biologicalmaturationandgrowthpredictions in youngfemalegymnastsof high agonisticlevel. J. Sports Med, v. 26, n.3, p. 263-273, 1986.

BOMPA, T.O. Periodização. Teoria e Metodologia do Treinamento. São Paulo: Phorte, 2002.



segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Análise crítica do texto: CONTRIBUIÇÕES AO PROCESSO DE (RE)SIGNIFICAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: DIMENSÕES DAS BRINCADEIRAS POPULARES, DA DANÇA, DA EXPRESSÃO CORPORAL E DA GINÁSTICA

Resumo


Este texto visa apresentar reflexões didático-pedagógicas para a educação física escolar a partir do núcleo "o movimento em expressão e ritmo", proposto por Oliveira (2004). Tais reflexões envolvem aspectos conceituais, campo de conhecimento e orientações metodológicas para o trato com os seguintes saberes: brincadeiras populares, dança, expressão corporal e ginástica. O intuito dessa abordagem teórica é propor encaminhamentos que possam subsidiar o trabalho do professor, instigando-o ao diálogo com os conhecimentos rítmico-expressivos e, conseqüentemente, com sua materialização no cotidiano escolar.
Link texto:


ANÁLISE 
O texto fala sobre um processo para melhorar a percepção de algumas atividades que são deixadas um pouco de lado no sistema escolar atual, como jogos e brincadeiras dentro da aula de educação física, utilizando da dança, expressão corporal e da ginástica de forma lúdica e dinâmica, a autora faz uma reflexão sobre as técnicas pedagógicas da educação física.
A autora fala sobre uma preocupação em oferecer conhecimentos relacionados à cultura de movimento na educação física escolar, o que na minha opinião pode ser feitas também com a introdução de esportes na aula de educação física, outros esportes, não apenas o futebol, o texto da autora coloca uma tendência onde as diferenças sociais podem ser superadas com a utilização da educação e a utilização de diversidades culturais de movimentos, jogos, brincadeiras e ginástica. Minha crítica e que além de todos esses pontos a autora deveria incluir uma globalização de esportes e atividades de prazer e bem-estar para (re)significar a educação física, tirando a cultura monoesportista que temos dentro do nosso país. A grande maioria dos pontos abordados pela autora são excelentes para abordar essa visão. A autora diz e uma educação física compromissada com a formação humana, o que eu concordo totalmente, esse processo pedagógico pode mudar a realidade de uma criança e de uma sociedade inteira, principalmente no Brasil onde o caminho da criminalidade e sempre o mais fácil, também concordo com a autora quando ela diz em trazer para escola brincadeiras antigas que não são tão mais utilizadas como forma de valorizar a pluralidade cultural do Brasil, trazendo o exemplo da capoeira onde colocamos uma reflexão cultural e histórica da formação da nossa sociedade.
Concluindo eu concordo com todos os pontos abordados pela autora mas vejo que não só através da dança, expressão corporal e da ginástica podemos obter os mesmos resultados e sim através da diversificação da educação física como modelo de formação social dos alunos.

Visita Técnica análise do movimento


Visita técnica para análise do movimento foi em um estúdio de Pilates no dia 24/10/2017, eu assisti a aula da professora Gisele e consegui observar os movimentos dos alunos, O Método Pilates foi criado por Joseph Pilates no período da primeira Guerra mundial para exercitar pacientes reumáticos, com o Pilates você pode desenvolver um corpo uniforme, corrigir posturas erradas, restaurar a vitalidade física, vigorar a mente e elevar o espírito. Ele formulou seis princípios básicos: respiração, centro, controle, concentração, fluidez e precisão (PILATES, 2010).
Após a guerra, Joseph mudou-se para os Estados Unidos, abrindo um estúdio de Pilates em Nova York. O seu método começou a ser praticado por importantes bailarinos que apresentavam lesões, sendo recuperados por Joseph. Logo, a técnica ganhou adeptos e se espalhou por todo o mundo.
Observando a Aula pude perceber o foco na respiração e na fluidez do movimento, todos os movimentos tendem a ser naturais e o mais preciso possível, e claro que na aula que eu observei tinham 3 alunos, um mais avançado e dois incidentes, o avançado conseguia executar os movimentos de forma mais alongada e fluída, os iniciantes executavam de forma mais travada.
A aula teve 50 minutos e os alunos fizeram diversos exercícios, alguns de força e outros de alongamento, todos sempre focando nos 6 princípios do Pilates, alguns exercícios eram executados nos aparelhos que Joseph construiu, outros no chão utilizando elásticos e bolas.
O que eu mais achei interessante foi a fluidez e a execução do movimento, a maioria são feitos baseados na força do nosso próprio corpo, mesmo quando são executadas nos aparelhos, e os princípios do Pilates tendem a ser observados, mais que uma aula acho que o Pilates e um estilo de vida que foca na qualidade de vida, como o próprio Joseph dizia: “Poucos movimentos bem feitos realizados de forma correta e equilibrada valem por muitas horas de ginástica.” (PILATES,2010).


REFERÊNCIAS:

PILATES, Joseph. Return to Life through Contrology. Oregon: Presentation Dynamics, 2010.
ROBLE, O J. Uma Interpretação Estética do Método Pilates: seus princípios e convergências com a Educação Somática. Rev. Bras. Estud. Presença, Abr 2015, vol.5, no.1, p.169-190. ISSN 2237-2660
MARÉS, G. A importância da estabilização central no método Pilates: uma revisão sistemática. Fisioter. mov., Jun 2012, vol.25, no.2, p.445-451. ISSN 0103-5150
           

sábado, 19 de outubro de 2019

Busca de novas tecnologias para educação

No sistema de ensino a tecnologia assume uma função importante em termos de apoio pedagógico, onde se faz necessário uma análise, dessa nova ferramenta de ensino. Descobrindo todo o potencial técnico que a sociedade tecnológica oferece. A tecnologia educacional só funciona se for cuidadosamente planejada e controlada, para se evitar desperdícios de tempo e recursos financeiros.
Em meio a complexidade do aprender faz se necessário a busca de novas de novas metodologias de ensino, e o advento da internet traz possibilidades que gera maneiras diferentes de se ensinar, nesse sentido é necessário reavaliar a conduta dos profissionais da educação diante de tantas ferramentas tecnológicas que estão sendo inseridas no meio educacional. Moran (2009) vem salientar que a internet é um grande apoio a educação, uma âncora indispensável à embarcação. Ele ressalta a importância da formação continuada dos professores, pois a internet traz saídas e levanta problemas, como por exemplo saber de que maneira gerenciar essa grande quantidade de informação com qualidade. Segundo Marçal Flores (1996) a informática deve habilitar e dar oportunidade ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar o processo ensino/aprendizagem, enfim ser um complemento de conteúdos curriculares visando o desenvolvimento integral do individuo. Nesse cenário aonde a tecnologia vem tomando o seu espaço faz se necessário que o professor seja constantemente estimulado a modificar a sua ação pedagógica. Pozo (2008) vem dizer que para o uso adequado da tecnologia na educação é necessário a capacitação dos profissionais da educação, para que eles possam instruir os alunos em como usar essas ferramentas para aprendizagem significativa. Para ele o professor deve deixar de ser um simples transmissor do conhecimento e se converte em um guia que orienta os alunos sobre o hábito de investigação constante, e assim adquirirão a capacidade de saber onde consultar uma solução adequada para uma problemática que se faça presente. Diante do exposto faz se necessário o estudo e a familiarização dos profissionais da educação com as ferramentas tecnológicas, não sendo meros espectadores e executores de tarefas, mas sim como peça participativa do processo, e tenha a consciência que a aula continua sendo dele, e que o computador veio para auxiliar, como um giz (quadro negro) diferente.
O problema está em como estimular os jovens a buscar novas formas de pensar, de procurar e de selecionar informações, de construir seu jeito próprio de trabalhar com o conhecimento e de reconstruí-lo continuamente, atribuindo-­lhe novos significados, ditados por seus interesses e necessidade. Como despertar o prazer e as habilidades da escrita, a curiosidade para buscar dados, trocar informações, atiçar o desejo de enriquecer seu diálogo com o conhecimento sobre outras culturas e pessoas, de construir peças gráficas, de visitar museus, de olhar o mundo além das paredes de sua escola, de seu bairro ou de seu país... (ALMEIDA, 1998).
Quando se fala em informática na educação, é preciso considerar a proposta pedagógica da escola. Todas as pessoas envolvidas no processo educacional precisam debater e definir como será a utilização da informática na escola e qual seu objetivo, considerando os interesses e as exigências da comunidade e da sociedade. Assim, para incorporar a tecnologia no contexto escolar, é necessário: Verificar quais são os pontos de vista dos docentes e dos funcionários em relação aos impactos das tecnologias na educação. •Discutir com os alunos quais são os impactos que as tecnologias provocam em suas vidas cotidianas e como eles se dão com os diversos instrumentos tecnológicos.
• Integrar os recursos tecnológicos de forma significativa com o cotidiano educacional.
• Envolver as famílias e os demais segmentos da comunidade escolar nos processos de discussão e implementação das novas tecnologias no cotidiano escolar. É possível classificar a utilização do computador na educação de duas formas, considerando a proposta pedagógica da escola:
• Por disciplina: nessa modalidade, os professores utilizam os computadores como reforço, complementação ou sensibilização para os conteúdos abordados em sala de aula, em sua disciplina específica, de forma isolada.
• Projetos educacionais: nesse enfoque, a utilização da informática acontece de forma integrada entre as várias disciplinas no desenvolvimento de propostas de projetos. O modo de utilização do ambiente de informática também é uma questão a ser discutida. A problemática levantada é: o professor precisa cumprir uma grade horária mínima no ambiente de informática ou deve utilizá-­lo quando necessitar e tiver algum interesse? Com base nesse questionamento, a utilização dos ambientes de informática pode ser classificada de duas maneiras:
• Sistematizada: quando os horários são definidos previamente, durante o planejamento das aulas. O coordenador designa o momento, no ambiente de informática, para cada professor, que pode ser semanal ou quinzenal, por exemplo. Essa modalidade é recomendada quando a escola está iniciando seu processo de implantação de informática na educação, sendo uma forma de ajudar o professor a vencer suas resistências e seus medos em relação à utilização do computador. • Não ­sistematizada: o uso do ambiente de informática é livre e depende do interesse e da necessidade do professor, que agenda seu horário. Essa forma de utilização do ambiente de informática é indicada quando a escola possui professores em estágio avançado de integração tecnológica. Porém, na prática, essa modalidade tende a deixar o ambiente de informática ocioso pela pouca utilização dos professores. O desenvolvimento de um plano de aula com tecnologia requer maior pesquisa, versabilidade, criatividade e tempo do professor, fatores que têm motivado a ausência dos professores nos ambientes de informática.

INFORMÁTICA EDUCATIVA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2013. Disponível em: . Acesso em: 7 out. 2013.
MORAN, José Manuel. A integração das tecnologias na educação. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/integracao.htm, acessado em 10 de outubro de 2013.
POZO, J.I. A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento. In: Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC: guia do cursista / Maria Umbelina Caiafa Salgado, Ana Lúcia Amaral. – Brasília; Ministério da Educação, Secretária de Educação à Distância; 2008. Cap. 1, p. 29.
ANDRADE, A. P. R. O Uso das Tecnologias na Educação: Computador e Internet. Brasilia, 2011. ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; ALMEIDA, Fernando José de. Uma zona de conflitos e muitos interesses. In: Salto para o futuro: TV e informática na educação. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, 1998. 112 p. Série de Estudos Educação a Distância. NASCIMENTO, J. K. F. Informática aplicada à educação. Brasília, Universidade de Brasília, 2007

Abordando as diferenças do computador como Máquina de Ensinar e como Ferramenta Educacional


O computador pode ser utilizado como maquina de ensinar, pode ser utilizados vídeos, tutoriais e manuais fazendo um passo a passo de tarefas pré estabelecidas e seguindo um roteiro específico. Em resumo é quando o computador já está instruído para realizar tal ensinamento.
            Já o computador com ferramenta educacional, é quando o professor utiliza do computador como intermediador do aprendizado e o computador é utilizado apenas como uma ferramenta a mais para ensinar.
            Acho que para podermos aproveitar o máximo do computador temos que saber para que utilizaremos da melhor forma possível dentro da sala de aula ou no processo de aprendizagem. Não é apenas ligar e dar orientações aos alunos, o importante é ter domínio do que vai fazer e recursos para que sejam ministradas aulas de qualidade e que não fiquem cansativas de serem ensinadas e aprendidas, sempre buscando novas soluções e novas possibilidades para levar conteúdo pra dentro da sala de aula.






REFERÊNCIAS:

SOUZA, R. B. “O uso das tecnologias na educação” disponível em <https://www.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/5945/o-uso-das-tecnologias-na-educacao.aspx/> acessado em 13, novembro de 2013.


Avaliação software educacional GEOGEBRA

Nome e Autor
Geogeobra, Markus Hohenwarter

Marca e Idioma:
Originalmente em inglês, traduzido para português.

Conteúdos abordados:
GeoGebra é um programa de matemática dinâmica, feito com o intuito de ser utilizado em sala de aula, o qual junta aritmética, álgebra, geometria e cálculo. O GeoGebra possibilita o desenho de pontos, vetores, segmentos, linhas e funções, e ainda, a alteração dinâmica deles, assim que terminados.

Com o GeoGebra também é possível inserir equações e coordenadas diretamente nos gráficos. Além disso, ele consegue lidar com variáveis de números, vetores e pontos, achar derivadas, integrais de funções e, até mesmo, oferece diversos comandos para a resolução de contas.

Público alvo:
Para todos os alunos de matemática, como o geogebra trabalha desde aritmética até cálculo o software pode ser utilizado por diversos alunos de matemática

 

Documentação

1.      Ficha técnica clara e objetiva:

2.      Manual do professor com sugestões para o uso:


3.   Ajuda online:

Sim, pode utilizar o fórum ou ainda os FAQs no site

 

Aspectos Pedagógicos

1.      Facilidade no acesso às informações: O GeoGebra tem uma grande comunidade de usuários ao redor do mundo facilitando muito o acesso a informações e conteúdos expecificos.

2.      Adequado a faixa etária: não a uma só faixa etária, o programa e feito para abordar vários tópicos da matemática.

3.      Clareza nas informações: Sim, Todas as informações do programa são simples e objetivas, bem fácil de ser explorado.

4.      Forma de exercícios: Exercícios propostos ou exemplificados como são feitos em sala de aula. Ex: Determine o ponto médio entre A=(-4,1) e B=(-2,5).

 

Interface

1.      Facilidade de uso: Sim, Software muito simples e intuitivo.
2.      Interatividade com o usuário: Não, Software feito para receber comando do usuário, no máximo da dicas e ajuda
3.      Qualidade de áudios, gráficos e animações: aceitáveis, poderia ter mais opções para gráficos.
4.      Recursos de avançar e recuar: Sim. Pode ser utilizado várias abas e o usuário pode desfazer a ação.
5.      Adaptação ao usuário:O usuário pode criar novos atalhos.

Conteúdos
1.      Fidelidade ao objeto: Atende o objetivo proposto? descreva
2.      Coerência de apresentação do conteúdo: sim ou não e justifique
3.      Correção dos exercícios: sim ou não e descreva
4.      Organização dos conteúdos: descreva
5.      Promove a criatividade e motivação do usuário: sim ou não descreva

Feedback
1.      Qualidade da motivação: existe motivação? Não existe, a motivação deve partir do professor.
2.      Forma de feedback: existe feedback? Também deve ser dado o feedback pelo professor.

 

Aspecto Técnico

1.      Instalação: fácil instalar?  Muito Fácil em qualquer sistema operacional
2.      Manipulação: Fácil ou não? Como? Fácil, muito intuitivo
3.      Apresentação visual: Simples mas bem completo.
4.      Controle dos comandos: Com atalhos ou por ícones.

 

Avaliação

1.      Forma de avaliação: possui? Não possui.
2.      Tempo destinado a respostas:  Não possui.
3.      Forma de correção do erro: apresenta forma de correção de erro? Qual?Não possui.
4.      Orientação em caso de erro: apresenta? Qual? Não possui.

 

Aspectos Gerais

1.      Alcança os objetivos propostos: Sim, excelente ferramenta para demostrações matemáticas.
2.      Contribui para a aprendizagem dos conteúdos apresentados: Sim, o software pode estender e amplificar a sala de aula.
3.      Preço compatível: software open source.

Caso de racismo, preconceito ou discriminação na internet


O link da Noticia pode ser visto através do site G1



Infelizmente a internet como meio de comunicação rápido e em algumas vezes anônimo trás seu lado negro com a demonstração de casos de racismo e preconceito pela web e o caso retratado pelo site de noticias G1, no Paraná, Estudante se ofende com publicação na internet e denuncia racismo, o rapaz suspeito de publicar o conteúdo disse que foi "brincadeira". O Caso aconteceu em Irati, na região central do estado do Paraná. O estudante que sentiu vitima  procurou a polícia para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O) sobre um caso, que segundo ele, configurou como racismo.
João Vitor dos Reis Neto contou que se ofendeu com uma publicação em um site de compra e venda de mercadorias que dizia: "Promoção do dia. Negro Africano Legítimo, Único dono, bom estado de saúde". Neto relatou que acredita que a publicação tenha sido feita por um amigo, que compartilhou o link na página de relacionamento dele. Essa Notícia demonstra como o preconceito na internet e feito sem medidas de conseqüência, pessoas "anônimas" sentem o direito de fazer insultos a outras pessoas e tentam se safar falando que e apenas uma brincadeira, mas na internet não existe brincadeira, quem fez a publicação ou anuncio deve ser responsável por aquilo que foi dito e mostrado ao mundo todo, pois na internet não existem fronteiras, o que sempre e visto como um ponto positivo.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Lei de Crimes na Internet nº 12.737


A Lei de Crimes na Internet nº 12.737, de 30 de novembro de 2012, foi criada com o intuito de criminalizar ações consideradas ilícitas na rede mundial de computadores e, posteriormente, apelidada de “Lei Carolina Dieckmann”, porque na época em que o projeto tramitava na Câmara de Deputados, a atriz teve fotos pessoais divulgadas na internet, sem autorização ou consentimento da mesma. A nova lei classifica como crime justamente casos como esse, em que há a invasão de computadores, tablets ou smartphones, conectados ou não à internet, com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações. As penas previstas variam de três meses a dois anos de prisão, a depender da gravidade do caso. Um fato interessante é que os condenados podem ter a pena aumentada em caso de agravantes, como obter benefícios financeiros ou invadir dados de autoridades como o presidente da República ou qualquer um dos Três Poderes. A lei define também que o crime existe quando o usuário não autoriza o acesso ao aparelho ou quando o criminoso "instala vulnerabilidades para obter vantagem ilícita". A pena nesses casos é de três meses a um ano de detenção, além de multa. Também está prevista punição de seis meses a dois anos de reclusão, além de multa, para quem obtiver dados "de comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas", após a invasão ou controle da máquina invadida remotamente. Especialistas consideraram a punição branda, durante debate sobre a nova legislação em março deste ano na Federação de Comércio de Bens em São Paulo. A pena para quem comete crimes cibernéticos -- que prevê de três meses a dois anos, além de multa -- deveria ser mais severa. "Em 90% dos casos de pessoas sem antecedentes criminais, a pena pode ser revertida em doação de cestas básicas". Um caso semelhante, como o da atriz americana Scarlett Johansson, em 2011, rendeu ao criminoso, Christopher Chaney, dez anos de prisão, além dos 76 mil dólares a cada uma das vítimas de seus atos. Outro problema apontado por especialistas em direito digital é a lei definir que o infrator deve romper algum tipo de barreira de segurança para que haja crime, o que impedirá a punição a quem usa computadores de terceiros. Por exemplo, um colega de trabalho que se aproveite da ausência do usuário do computador, que não deixou a máquina travada com senha, para roubar dados.
A Lei nº 12.327 alterou também a denominação do crime do art. 266 do Código Penal, acrescentando que a interrupção de serviço telemático ou de informação de utilidade pública, bem como impedir ou dificultar-lhe o restabelecimento também é crime. Essa interrupção ou impedimento pode ser realizada de várias formas (crime de forma livre), por exemplo, a destruição física de uma determinada rede. Mas também pode ser feita mediante um ataque virtual, o qual também está contemplado pela alteração legislativa. Portanto, hoje, no Brasil, é crime a conduta denominada ataque de denegação de serviço (DOS/DDOS). O DOS (denial of service) não constitui geralmente uma invasão de sistema alvo, mas uma sobrecarga de acessos que fazem com que o fluxo de dados da rede seja interrompido. É chamado de ataque de denegação de serviço difundido ou DDOS (distributed denial of service) quando o criminoso infunde por meio de seu computador (mestre) vulnerabilidades ou programas maliciosos em vários computadores (zumbis), fazendo com que, contra a vontade ou mesmo sem que os usuários afetados percebam, acessem simultaneamente ou sequencialmente o serviço que pretende ser travado.

Referências Bibliográficas:
BRASIL. Lei nº 12.737, de 30 de novembro de 2012. Dispões Sobre a Tipificação Criminal de Delitos Informáticos. Brasília, DF, 2012.
PEREIRA, L. 'Lei Carolina Dieckmann' entra em vigor, entenda o que muda. Olhar Digital, São Paulo. 2013 Disponível em: <http://olhardigital.uol.com.br/noticia/lei-carolina-dieckmann-entra-em-vigor;-entenda-o-que-muda/33515>. Acesso em: 07 de abril de 2014.
SCORTEGAGNA, Liamara. Informática e Sociedade. Material Didático – Curso de Licenciatura em Computação da UFJF. Juiz de Fora – MG, 2014.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

A criação e a popularização da Internet possibilitaram uma revolução na disponibilização e no acesso à informação e ao conhecimento social, científico e tecnológico construído pelo homem. Isto leva a criação de uma nova cultura de interação com novas formas de comunicação e relacionamento humano.


- Quem demandou a criação da Internet (sociedade, ciência ou tecnologia)? - A Internet determinou mudanças na sociedade e na ciência? Quais? - A sociedade e a ciência determinaram mudanças e evolução na Internet? Quais? - Existem influências mútuas entre sociedade, ciência e tecnologia, a partir da popularização da Internet? Quais? - Por que esse exemplo demonstra a relação dialética entre sociedade, ciência e tecnologia?




No começo a internet era um meio tecnológico com intuito acadêmico e militar, mais com o passar do tempo a sociedade foi absorvendo essa tecnologia para hoje ser um bem de consumo, uma necessidade básica para todo cidadão, um meio de informação, cultura, lazer e conhecimento.

A Internet hoje com o poder das redes sociais e da globalização faz com que as informações cheguem praticamente instantaneamente, com isso faz o poder do povo da democracia ser mais forte, um exemplo claro e o caso da ditadura do Egito que por meio da internet ganhou uma força enorme.

A sociedade determina as tendencias de evolução da internet a web 2.0 e 3.0, redes sociais e vida online fazem com que a internet siga um rumo, mais também a outras tendencias, pois a internet e um nicho para todos

Acho que a sociedade, ciência e tecnologia gostariam que a inclusão digital chegasse a 100% da população pois todos ganhariam com isso, a sociedade por ter as pessoas com mais conhecimento e mais acesso, a ciência por poder ter dados mais completos e com o uso constante a tecnologia sempre estaria evoluindo pois não a necessidade de tecnologia se não tem quem utilizar.

A principal vantagem da Revolução Digital é refletida na produção industrial: a tecnologia torna a produção mais rápida e maior e, sendo assim, o resultado final é um produto mais barato e com maior qualidade.

As desvantagens que a Revolução tecnológica traz são de tal forma preocupantes que quase superam as vantagens, uma delas é a poluição que, se não for controlada a tempo, evolui para um quadro irreversível. Outra desvantagem é quanto ao desemprego gerado pelo uso intensivo das máquinas na indústria, na agricultura e no comércio. A este tipo de desemprego, no qual o trabalho do homem é substituído pelo trabalho das máquinas, denominado desemprego estrutural.

Questionário Sistemas Operacionais

Existem no mercado diversos sistemas operacionais. Alguns mais conhecidos e outros nem tanto. O que os torna diferentes? Por que escolher um ou outro? Vamos discutir as características destes sistemas.




Hoje em dia temos vários Sistemas Operacionais para as Varias Plataformas e arquiteturas de computadores disponíveis

Nos Computadores Domésticos (Desktops, Laptops)
temos o Windows da microsoft com suas várias versões, (95, 98, 2000, ME, XP, Vista, 7) O Linux que e mantido pela comunidade e tem seu código fonte aberto e livre sendo gratuito e com seu Kernel recompilado em diversas distribuições cada uma voltada para um proposito (Ubuntu, kurumin, slackware, gentoo, red hat, suse ...) e o MacOS da Apple que e utilizado nos computadores da mesma tendo a Mac OS X v10.7 "Lion" a mais nova versão lançada recentemente com várias novas funcionalidades.

Nos servidores temos os Windows da Microsoft com seu preço caro e com sua "Confiabilidade" Seu mais fácil suporte e melhor utilização como em todos os sistemas operacionais da Microsoft
O Linux também tem grande parte dos sistemas operacionais dos servidores, chegando a ter mais servidores em alguns casos que a microsoft, como e livre e tem o código fonte aberto o Linux e uma vantagem, o custo de manutenção e de implementação pode ser mais alto mais a estabilidade também e maior lembrando que vários distribuições do linux são gratuitas oque pode deixar a implementação na mesma com a microsoft.

Ainda temos os Sistemas Operacionais para dispositivos moveis Hoje os Smartphones e os Tablets
Aqui são as três frentes novamente, Linux, Windows(FUTURO) e APPLE
com o Android (mantido pelo google e com kernel Linux), o Windows Phone 7, que chegará no mercado em 2011, e com o iOS dos iPhones e iPad da APPLE, são basicamente as mesmas características dos PCS


Os novos sistemas operacionais devem acompanhar a demanda da tecnologia, hoje o mundo sempre quer coisas mais fáceis, rápidas e 24 horas, logo os sistemas operacionais de dispositivos moveis vem ganhando espaço cada dia mais no mercado. um exemplo disso e que a microsoft já anunciou que o windows 8 será otimizado para sistemas moveis de celulares e tablets, e também a google que comprou a motorola para manter seu sistema android.

dois grandes exemplos de sistemas operacionais que tem mudado para atender a demanda, com multitafera, conexão em todo lugar, e velocidade.

outro concorrente e o iOS da Apple que está para lançar a sua versão 5 e que sempre está se atualizando para atender essas demandas.

Questionário Qualidade de Software

A qualidade é um fator preponderante em qualquer produto ou serviço prestado no mundo contemporâneo. Muitas empresas perdem clientes por falta de qualidade. Muitas pessoas perdem empregos por falta de qualidade. Com o software não é diferente.


1) Por que a qualidade deve ser aferida tanto no processo de desenvolvimento como no produto de software gerado?

Pois se o Desenvolvimento foi feito com qualidade o produto final tende a ter uma melhor qualidade

2) Na medida em que o processo de qualidade é implantado no ciclo de desenvolvimento de software a produtividade tende a aumentar. A frase é falsa ou verdadeira? Justifique.

Tende a  Aumentar sim pois com as técnicas de qualidade de desenvolvimento como reuso de código e o SCRUM a produtividade aumentará

3) Por que um dos critérios para que um software tenha qualidade é o atendimento aos requisitos de seus usuários?

Pois se o software não atende ao que o usuário precisa não adianta nada de ter todas as técnicas de desenvolvimento porque para aquele usuário seu software não serve.

Questionário Desenvolvimento de Software

1) Conceitue, diferencie e dê exemplos de Objeto e Classe.

Classe representa um conjunto de objetos com características afins.
Exemplo de classe: Os seres humanos

Um objeto é capaz de armazenar estados através de seus atributos e reagir a mensagens enviadas a ele, assim como se relacionar e enviar mensagens a outros objetos. Exemplo de objetos da classe Humanos: João, José, Maria


2) Um dos conceitos básicos da OO é a herança, que pode ser definida como a capacidade de uma classe “herdar” de outra, determinados atributos e/ou métodos. Fala-se muito hoje na reutilização de código, que economiza tempo e dinheiro no processo de desenvolvimento, na medida em que métodos de classes já usadas e testadas em sistemas anteriores, são reaproveitados no sistema em desenvolvimento. Pesquise sobre o conceito de herança e responda a questão abaixo:
• De que forma a herança facilita a reutilização de código? Fundamente sua resposta.

Utilizando Herança seu código fica menor pois você tem classes mais abstratas que são utilizadas mais vezes por exemplo uma classe de objetos do banco de dados que toda vez que se insere, deleta, altera ou seleciona um objeto do banco utiliza a mesma classe



3) Ainda sobre os conceitos de OO, falamos sobre a UML (Unifibed Modeling Language ou Modelo Unificado de Modelagem), sobre a qual perguntamos:
• Por que a UML não pode ser considerada uma metodologia? – pesquise o conceito de metodologia e inicie sua argumentação explicando-o. Depois faça a conexão desse conceito com a UML, fundamentando sua resposta.


A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

A UML não diz para você o que fazer primeiro e em seguida ou como projetar seu sistema, mas ela lhe auxilia a visualizar seu desenho e a comunicação entre objetos.
Basicamente, a UML permite que desenvolvedores visualizem os produtos de seus trabalhos em diagramas padronizados. Junto com uma notação gráfica, a UML também especifica significados, isto é, semântica.

Resumo Organização de computadores

O que são computadores? Existem no mercado diversos produtos capazes de produzir computação e nem sequer se parecem com um computador. São computadores escondidos (embarcados) em outros dispositivos. Como identificá-los, então? Como saber se um dispositivo é ou não um computador? Vamos discutir neste fórum quais as características relevantes para que um equipamento seja considerando um computador. Pesquise dispositivos e suas características e descreva as suas conclusões. Comentários dos colegas são muito bem-vindos. Lembrem-se que as postagens no fórum serão avaliadas segundo os critérios abaixo.

Serão PONTUADAS as mensagens que: - promovam a discussão de uma determinada característica (não precisa ser de todas ao mesmo tempo) ou de um dispositivo. - comentem de forma pertinente às postagens dos colegas (muito bem-vindo), agregando valor (informações) à discussão. - relatem experiências que contribuam para o tema. - respondam aos comentários e questionamentos realizados pelo professor, se for o caso.

NÃO SERÃO PONTUADAS as mensagens que: - utilizem “cortar-colar” de sites ou livros, sem a citação da fonte e os devidos comentários, agregando valor (informações) à discussão. - utilizem simplesmente “concordo” ou “ não concordo”, sem agregar valor à discussão. - sejam para esclarecimento de dúvidas não pertinentes ao tema do fórum.

Vamos começar? Bom trabalho para todos. 





Computador é uma máquina capaz de variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados. Exemplos de computadores incluem o ábaco, a calculadora, o computador analógico e o computador digital. Um computador pode prover-se de inúmeros atributos, dentre eles armazenamento de dados, processamento de dados, cálculo em grande escala, desenho industrial, tratamento de imagens gráficas, realidade virtual, entretenimento e cultura.
No passado, o termo já foi aplicado a pessoas responsáveis por algum cálculo. Em geral, entende-se por computador um sistema físico que realiza algum tipo de computação. Existe ainda o conceito matemático rigoroso, utilizado na teoria da computação.
Assumiu-se que os computadores pessoais e laptops são ícones da Era da Informação[1]; e isto é o que muitas pessoas consideram como "computador". Entretanto, atualmente as formas mais comuns de computador em uso são os sistemas embarcados, pequenos dispositivos usados para controlar outros dispositivos, como robôs, câmeras digitais ou brinquedos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador

Alguns dos tipos de computadores

Os Desktops foram criados para uso em uma mesa ou escrivaninha. Normalmente, são maiores e mais potentes que outros tipos de PC. Os desktops são constituídos por componentes separados. O principal deles, chamado unidade de sistema, é uma caixa retangular que fica localizada sobre ou embaixo de uma mesa. Outros componentes (como monitor, mouse e teclado) conectam-se à unidade de sistema.

Os Laptops são PCs móveis mais leves com uma tela fina. Costumam ser chamados notebooks por causa do seu tamanho pequeno. Os laptops podem operar com baterias, por isso você pode levá-los para qualquer lugar. Ao contrário dos desktops, os laptops combinam a CPU, a tela e o teclado em um único gabinete. A tela se fecha sobre o teclado, quando não está em uso.

Os Handhelds, também chamados PDAs (assistentes digitais pessoais), são computadores movidos a bateria pequenos o suficiente para serem carregados para praticamente qualquer lugar. Embora não tão potentes quanto os desktops ou os laptops, os handhelds são úteis para agendar compromissos, armazenar endereços e telefones e jogar. Alguns possuem recursos mais avançados, como fazer chamadas telefônicas e acessar a Internet. Em vez de teclados, os handhelds possuem telas sensíveis ao toque, que você usa com os dedos ou com uma stylus (uma ferramenta apontadora em forma de caneta).


Os Tablet PCs são PCs móveis que combinam os recursos dos laptops e dos handhelds. Da mesma forma que os laptops, eles são potentes e possuem uma tela embutida. Assim como os handhelds, eles permitem escrever anotações ou desenhar imagens na tela, normalmente com uma caneta eletrônica em vez de uma stylus. Também podem converter seu manuscrito em texto digitado. Alguns Tablet PCs são “conversíveis”, com uma tela que gira sobre o eixo e se desdobra para revelar um teclado por baixo.

http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows-vista/Introduction-to-computers

Smartphone é um telefone celular com funcionalidades avançadas que podem ser estendidas por meio de programas executados no seu sistema operacional.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Smartphone

O sistema de posicionamento global, popularmente conhecido por GPS (acrónimo do original inglês Global Positioning System, ou do português "geo-posicionamento por satélite") é um sistema de navegação por satélite que fornece a um aparelho receptor móvel a posição do mesmo, assim como informação horária, sob todas quaisquer condições atmosféricas, a qualquer momento e em qualquer lugar na Terra, desde que o receptor se encontre no campo de visão de quatro satélites GPS.

http://pt.wikipedia.org/wiki/GPS

Logo Computadores são maquinas, ou objetos, ou ainda chips que possam calcular ou transformar algum tipo de dado em informação mais precisa para o usuario.

Esses Computadores executam tarefas ou cálculos de acordo com um conjunto de instruções (programas) pre-determinados.

Os Dispositivos de entrada e saída indicam a entrada (inserção) de dados por meio de algum código ou programa, para algum outro programa ou hardware, bem como a sua saída (obtenção de dados) ou retorno de dados, como resultado de alguma operação de algum programa, consequentemente resultado de alguma entrada.
São exemplos de unidades de entrada de um computador: disco rígido, microfone, teclado, mouse, tela sensível ao toque, Scanner, Leitor de código de barras, Celular, Pendrive, Máquina fotográfica digital, Webcam, joystick e outros acessórios de jogos.
São exemplos de unidades de saída de um computador: monitor, caixas de som, impressora, disco rígido.
Algumas unidades são de entrada e saída de dados ou também chamados Dispositivos Híbridos: disco rígido, disco flexível ou disquete, monitor sensível a toques, pendrive, joystick vibratório e impressora.¹

Esses perifericos são essenciais para a utilização do computador pois e por eles que o usuário envia os dados para que o processador processe esses dados e retorne alguma informação atraves dos dispositivos de saída.

O Fluxo do computador segue da seguinte maneira

O usuario entra com o dado através do dispositivo de entrada (ex. teclado), o barramento passa esse dado para memoria, o processador processa esse dado  transformando em informação e retorna para memoria, o barramento envia para o dispositivo de saída.

¹ Adaptado de ENTRADA/SAÍDA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2011. Disponível em: <//pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Entrada/sa%C3%ADda&oldid=26756996>. Acesso em: 3 out. 2011.