terça-feira, 29 de outubro de 2019

RESENHA: APLICANDO A GINÁSTICA GERAL NO CONTEXTO ESCOLAR.

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Texto Resenha 02 A ed fis escolar e a GG com sentido pedagógico


RESENHA: APLICANDO A GINÁSTICA GERAL NO CONTEXTO ESCOLAR.


GUALLARDO, Jorge Sérgio Perez. A Educação Física Escolar e a Ginástica Geral com Sentido Pedagógico. In:PAOLIELLO,Elizabeth Ginástica Geral:experiências e reflexões. São Paulo:Phorte, 2008. p.55-77.


O autor do Jorge Sérgio Perez é graduado em Educação Física pela Universidad de Chile (1970), tem mestrado em Educação Física pela Universidade de São Paulo (1988) e doutorado em Psicologia pela Universidade de São Paulo (1993). Atualmente é professor da Faculdade de Educação Física da Universidade de Campinas. Tem experiência na área de Educação Física com ênfase em Educação Física escolar e atua principalmente nos seguintes temas: educação física e educação física escolar.
O autor do texto inicia fazendo sua definição de Ginástica Geral, traçando um comparativo da ginástica praticada no Brasil e na Europa, definindo o campo da Ginástica Geral no Brasil e demarcando os possíveis praticantes das Gymnaestradas, O autor expõe alguns elementos como a classe econômica dos participantes de praticas esportivo-recreativas no Brasil que mesmo com o passar do tempo (o texto foi publicado em 2008) ainda tendem a continuar vigentes na nossa sociedade, logo após o autor faz criticas sobre a postura da CBG nos critérios de participação nos Gymnaestradas, sendo que para o autor deveria ser incluído os fatores pedagógicos da participação, essa reflexão faz muito sentido quando o autor começa a fazer um comparativo dos técnicos envolvidos em festival e o papel do professor de educação física nesse cenário, que deveria ser ampliado para que o processo de ensino-aprendizagem esteja inserido nas apresentações dos eventos de ginástica geral.
Chegar a uma definição sobre o que é ginástica geral não tem sido fácil, pois os parâmetros apontados pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) para participar da Gymnaestradas Mundial foram considerados como uma definição de GG.
O autor também define de forma clara os espaços utilizados na Ginástica Geral com sentido pedagógico, colocando o foco para a escola. Nas definições de conteúdos de cultura corporal ele define cada área possível de ser utilizada na Ginástica Geral com orientação pedagógica, seguindo pelas vertentes da ginástica, jogos, brincadeiras e fazendo algumas observações para esportes e lutas, onde precisam se uma flexibilização para que não tenham caráter competitivo. O autor define também outros elementos da Ginástica Geral como Danças, Elementos de Artes Musicais, Elementos das Artes Cênicas e Elementos das Artes Plásticas, no meu entendimento o autor cria uma espécie de manual para se utilizar da Ginástica Geral com sentido pedagógico e relacionando com outros autores, acho que o texto fica um pouco fixo demais. Observo que devemos dar mais liberdade a GG principalmente no ambiente escolar.
Gymnaestrada Mundial é um evento realizado de quatro em quatro anos na Europa, onde participam profissionais que trabalham com manifestações de elementos considerados componentes da Educação Física. Por esse motivo a Federação Internacional de Ginástica (FIG) unifica atividades variadas, como se pode constatar no livro História da Ginástica no Brasil e no Regulamento para Participação na 12ª Gymnaestrada Mundial do Comitê Técnico da Confederação Brasileira de Ginástica (2002) direcionada aos participantes da XII Gymnaestrada Mundial de 2003 em Lisboa. Neste regulamento a Ginástica Geral (GG) é compreendida por diversas atividades físicas voltadas para lazer, manifestações corporais no contexto de cultura nacional. A GG engloba modalidades competitivas reconhecidas pela FIG, à dança, atividades acrobáticas e expressões folclóricas de ambos os sexos, sem limite de participantes buscando desenvolver saúde, bem estar geral e interação social.
Ao analisarmos essa proposta podemos perceber que a Educação Física na Europa é diferente da na América Latina. A Educação Física na Europa possui uma parte onde o esporte é seu principal conteúdo com foco na competição, principalmente para a população infanto-juvenil. Por outro lado a população adulta pratica atividades artístico-recreativas voltadas para saúde devido a políticas públicas de incentivo e fornecimento de infra-estrutura necessária para as atividades. Dessa forma compreende-se a quantidade de participação em clubes, centros recreativos e instituições educativas o que leva a diversidade de práticas esportivas, artísticas e recreativas, esse público é que o participa das Gymnaestrada.
A Educação Física no Brasil tem foco mais educacional, onde o professor tem como objetivo colocar o aluno em contato com conhecimentos sobre a cultura corporal do movimento, orientar formação do cidadão e não atleta como na Europa.  A maior parte da população pratica esporte-recreativas esporadicamente e sem orientação técnica. Outra parte da população com mais recursos econômicos pratica em clubes ou academias com orientação para competição. Os participantes de eventos de GG são as instituições de competições que se adaptam as normas estabelecidas pela CBG, e também academias de dança e arte utilizam desse espaço muitas vezes por não terem nível suficiente para participação de eventos de sua especialidade. Há uma diferença entre a Europa e o Brasil na questão na participação na Gymnaestradas onde aqui no Brasil os trabalhos para esse evento são esporádicos e para os europeus é permanente.
A Gymnaestradas é composta por demonstrações artísticas de atividades culturais caracterizado pela mistura de profissionais, de participantes e de culturas, portanto possui interpretações variadas e criativas. O que se nota é que algumas definições colocadas pela CBG não podem ser tomadas como referência para se definir a GG com sentido pedagógico uma vez que ela apenas define que a GG contribuinte para saúde e bem estar físico e psíquico. Com a diversidade de profissionais na participação dos eventos de GG proposto pela CBG, há uma grande heterogeneidade de trabalhos, como já se é esperado cada técnico apresentam trabalhos que correspondem a sua atuação profissional.
Os professores de Educação Física com licenciatura são capacitados para pesquisar, analisar, sistematizar e aplicar a produção de cultura corporal no contexto escolar e comunitário, sendo assim se ele participar de uma Gymnaestrada espera se que seu trabalho reflita o processo pedagógico e uma visão diferente sobre GG comparado aos profissionais de dança e teatro por exemplo.  Dessa forma se fez necessário criar um conceito de GG com sentido pedagógico definindo a como espaço de vivência de valores humanos que possibilita a apropriação dos elementos da cultura corporal de relevância pelo grupo social com o objetivo de aumentar recursos motores que permitam interagir com as pessoas que fazem parte da comunidade local.
O autor apresenta três formas de aplicar os conhecimentos no âmbito escolar, onde cada uma envolve um objetivo diferente. São elas; a vivência que tem objetivo de colocar os alunos em contato com cultura corporal; a prática que tem como objetivo facilitar a aprendizagem de forma que os alunos consigam dominar e estabilizar as técnicas de execução, e o treino que tem como objetivo que os alunos internalizem as técnicas de uma modalidade cultura corporal. O autor apresenta os conteúdos da cultura corporal que fazem parte da Educação Física, são eles conteúdos de Ginástica construída, natural, competitivas, geral, além de outras composições que estão dentro da GG como jogos e brincadeiras, lutas, esportes.  Além desses conteúdos, ele também apresenta elementos de alguns conteúdos que devem ser aplicados que são compartilhadas com outras áreas do conhecimento como a Dança, Artes Cênicas e a Artes Plásticas.
Conforme concluído pelo autor é de responsabilidade a apropriação de todos os conteúdos de cultura corporal que dizem respeito à Educação Física para os alunos, não se deve apenas aplicar alguns como tem acontecido em muitas aulas de Educação Física. A GG é de extrema importância no contexto escolar, segundo (AYOUB, 2003) apreender a GG geral na escola significa
“estudar, vivenciar, conhecer, compreender, perceber, confrontar, interpretar, problematizar, compartilhar, apreender as inúmeras interpretações da ginástica para, com base nesse aprendizado, buscar novos significados e criar novas possibilidades de expressão gímnica”.

Ela também coloca que a GG tem sido compreendida como uma ginástica para todos, voltada para o lazer que visa estimular o prazer pela prática da ginástica com criatividade e liberdade de expressão, tornando um espaço viável para a vivência da cultura corporal. Essas idéias batem com a proposta do autor uma vez que ele coloca que GG no contexto pedagógico deve envolver também a comunidade ao seu redor e ter uma abordagem sociocultural.
O texto é um manual muito bem feito para professores de Educação Física aplicarem métodos de Ginástica Geral na escola, o autor tem grande domínio sobre o assunto e nos indica como seguir  no desenvolvimento da Ginástica Geral dentro da escola, mas ao meu ver o texto não se adapta tão bem a todas as realidades da nossa sociedade atual principalmente em comunidades remotas ou de baixo poder aquisitivo, no meu entendimento da ginástica geral deve ser mais para socializar e integrar os alunos que para criar apresentações bonitas, A GG pode proporcionar, além do divertimento e satisfação provocada pela própria atividade (na medida em que busca o resgate do núcleo primordial da ginástica – o divertimento), o desenvolvimento da criatividade, da ludicidade e da participação, a apreensão pelos alunos das inúmeras interpretações da ginástica, e a busca de novos significados e possibilidades de expressão gímnica (AYOUB, 2003) a grande maioria das nossas escolas não tem condições de criar eventos e os alunos mal conseguem acompanhar os conteúdos mais simples. Para Daolio (2002), é um equívoco imaginar que todas as escolas devam trabalhar com um mesmo currículo fechado e inflexível, desconsiderando o contexto no qual estão inseridas. Por isso o autor não concorda com a sistematização de conteúdos na Educação Física, nos mesmos moldes das outras disciplinas, Daolio (2002) defende a necessidade de planejamentos quando estes são tomados como referência, e não como verdade absoluta; atualizados constantemente, construídos e debatidos com os próprios alunos, relacionados com o projeto escolar. Então a Ginástica Geral é sim uma excelente possibilidade para socializar e integrar os alunos, criando uma alternativa a pratica de esportes como futebol e vôlei, tão presentes na nossa cultura escolar criando uma maior pluralidade de atividades físicas no ambiente escolar.




REFERÊNCIAS:

AYOUB, E. A Ginástica Geral e Educação Física escolar. Campinas: UNICAMP, 2003.

BARBOSA, I. P. A Ginástica nos cursos de licenciatura em Educação Física do Estado do Paraná. 1999. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação Física, UNICAMP, Campinas, 1999.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

DAOLIO, J. Jogos esportivos coletivos: dos princípios operacionais aos gestos técnicos, modelo pendular a partir das idéias de Claude Bayer. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v.10, n.4, p.99-104, 2002.

FÉDÉRATION INTERNATIONALE DE GYMNASTIQUE (FIG). General gymnastics manual. Moutier: 1993.

OLIVEIRA, N. R. C; LOURDES, L. F. C. GINÁSTICA GERAL NA ESCOLA: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA. Pensar a Prática, [S.l.], v. 7, n. 2, p. 221-230, nov. 2006. ISSN 1980-6183. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/97/2352>. Acesso em: 16 outubro 2018. doi:https://doi.org/10.5216/rpp.v7i2.97.




Resenha Ginástica artística e estatura: mitos e verdades na sociedade brasileira




FERREIRA FILHO, R. A.; NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. Ginástica artística e estatura: mitos e verdades na sociedade brasileira. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. 2006

Os autores do artigo possuem graduação em Educação Físicaou em Esportes no caso Mariana Harumi Cruz Tsukamoto, mas todos tem algum tipo de pós graduação na área de esportes, Mariana Harumi Cruz Tsukamoto tem doutorado em Ciências pela Universidade de São Paulo - Escola de Educação Física e Esporte (2012). Atualmente é professora doutora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades - Universidade de São Paulo ela tem experiência na área de Educação Física e Esporte, atuando principalmente nos seguintes temas: pedagogia do esporte, formação em educação física e esporte e ginástica, já Raul Alves Ferreira Filho tem mestrado em Educação Física pela Universidade de São Paulo (2007). Atualmente está aposentado. Foi professor titular do Instituto Presbiteriano Mackenzie Fef até Junho de 2013.Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Ginástica Olímpica, atuando principalmente nos seguintes temas: educação física, ginástica artística, competição, crescimento, estatura e educação física escolar e MyrianNunomura tem mestrado em Educação pela Yokohama NationalUniversity, Japão (1995). Doutorado em Ciências do Esporte pela Universidade Estadual de Campinas (2001). Pós-doutoramento no Instituteof Health and Sports Sciences da UniversityofTsukuba, Japão (2006-2008). Livre docência em Educação Física pela Universidade de São Paulo (2009). Atualmente é professora Titular da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Desenvolve estudos em Ginástica Artística e Pedagogia do Esporte, Todos os três tem grande vivência no tema e são capacitados para discursar sobre o assunto.
            O artigo é divido em seções onde os autores tentam exemplificar e demostrar os aspectos dos mitos e verdades sobre as características físicas dos atletas de Ginastica Artística, na primeira seção eles começam com um introdução sobre o assunto criando uma hipótese onde o trabalho será baseado, “se a baixa estatura dos ginastas estaria diretamente associada aos treinos intensivos da modalidade”, levando em consideração estudos auxologicos, que eles definem como “Estudos relacionados ao crescimento humano”, na segunda seção eles definem as características da ginastica artística feminina, onde citam outros autores querendo demonstrar que “medidas menores das ginastas de alto nível, favorecem a realização de acrobacias mais complexas, principalmente as rotações no eixo transversal e suas variações”, já na terceira seção os autores definem o que seria o alto rendimento da GA, demonstram onde e como ocorrem as competições, citam também alguns eventos onde crianças participam e dão ênfase aos anos de dedicação e trabalho duro que necessita para se chegar ao pódio, também contrastam alguns atletas que estão fora dos padrões de biótipos que conquistaram vários títulos, e chegam a conclusão que em competições de alto nível o biótipo do atleta pode sim fazer grande diferença pois devido a grande competitividade a facilidade corporal pode decidir as competições.


O autor do texto inicia fazendo sua definição de Ginástica Geral, traçando um comparativo da ginástica praticada no Brasil e na Europa, definindo o campo da Ginástica Geral no Brasil e demarcando os possíveis praticantes das Gymnaestradas, O autor expõe alguns elementos como a classe econômica dos participantes de praticas esportivo-recreativas no Brasil que mesmo com o passar do tempo (o texto foi publicado em 2008) ainda tendem a continuar vigentes na nossa sociedade, logo após o autor faz criticas sobre a postura da CBG nos critérios de participação nos Gymnaestradas, sendo que para o autor deveria ser incluído os fatores pedagógicos da participação, essa reflexão faz muito sentido quando o autor começa a fazer um comparativo dos técnicos envolvidos em festival e o papel do professor de educação física nesse cenário, que deveria ser ampliado para que o processo de ensino-aprendizagem esteja inserido nas apresentações dos eventos de ginástica geral.
Chegar a uma definição sobre o que é ginástica geral não tem sido fácil, pois os parâmetros apontados pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) para participar da Gymnaestradas Mundial foram considerados como uma definição de GG.
O autor também define de forma clara os espaços utilizados na Ginástica Geral com sentido pedagógico, colocando o foco para a escola. Nas definições de conteúdos de cultura corporal ele define cada área possível de ser utilizada na Ginástica Geral com orientação pedagógica, seguindo pelas vertentes da ginástica, jogos, brincadeiras e fazendo algumas observações para esportes e lutas, onde precisam se uma flexibilização para que não tenham caráter competitivo. O autor define também outros elementos da Ginástica Geral como Danças, Elementos de Artes Musicais, Elementos das Artes Cênicas e Elementos das Artes Plásticas, no meu entendimento o autor cria uma espécie de manual para se utilizar da Ginástica Geral com sentido pedagógico e relacionando com outros autores, acho que o texto fica um pouco fixo demais. Observo que devemos dar mais liberdade a GG principalmente no ambiente escolar.
Gymnaestrada Mundial é um evento realizado de quatro em quatro anos na Europa, onde participam profissionais que trabalham com manifestações de elementos considerados componentes da Educação Física. Por esse motivo a Federação Internacional de Ginástica (FIG) unifica atividades variadas, como se pode constatar no livro História da Ginástica no Brasil e no Regulamento para Participação na 12ªGymnaestrada Mundial do Comitê Técnico da Confederação Brasileira de Ginástica (2002) direcionada aos participantes da XII Gymnaestrada Mundial de 2003 em Lisboa. Neste regulamento a Ginástica Geral (GG) é compreendida por diversas atividades físicas voltadas para lazer, manifestações corporais no contexto de cultura nacional. A GG engloba modalidades competitivas reconhecidas pela FIG, à dança, atividades acrobáticas e expressões folclóricas de ambos os sexos, sem limite de participantes buscando desenvolver saúde, bem estar geral e interação social.
Ao analisarmos essa proposta podemos perceber que a Educação Física na Europa é diferente da na América Latina. A Educação Física na Europa possui uma parte onde o esporte é seu principal conteúdo com foco na competição, principalmente para a população infanto-juvenil. Por outro lado a população adulta pratica atividades artístico-recreativas voltadas para saúde devido a políticas públicas de incentivo e fornecimento de infra-estrutura necessária para as atividades. Dessa forma compreende-se a quantidade de participação em clubes, centros recreativos e instituições educativas o que leva a diversidade de práticas esportivas, artísticas e recreativas, esse público é que o participa das Gymnaestrada.
A Educação Física no Brasil tem foco mais educacional, onde o professor tem como objetivo colocar o aluno em contato com conhecimentos sobre a cultura corporal do movimento, orientar formação do cidadãoe não atleta como na Europa.  A maior parte da população pratica esporte-recreativasesporadicamente e sem orientação técnica. Outra parte da população com mais recursos econômicos pratica em clubes ou academias com orientação para competição. Os participantes de eventos de GG são as instituições de competições que se adaptam as normas estabelecidas pela CBG, e também academias de dança e arte utilizam desse espaço muitas vezes por não terem nível suficiente para participação de eventos de sua especialidade. Há uma diferença entre a Europa e o Brasil na questão na participação na Gymnaestradas onde aqui no Brasil os trabalhos para esse evento são esporádicos e para os europeus é permanente.
A Gymnaestradas é composta por demonstrações artísticas de atividades culturais caracterizado pela mistura de profissionais, de participantes e de culturas, portanto possui interpretações variadas e criativas. O que se nota é que algumas definições colocadas pela CBG não podem ser tomadas como referência para se definir a GG com sentido pedagógico uma vez que ela apenas define que a GG contribuinte para saúde e bem estar físico e psíquico. Com a diversidade de profissionais na participação dos eventos de GG proposto pela CBG, há uma grande heterogeneidade de trabalhos,como já se é esperado cada técnico apresentam trabalhos que correspondem a sua atuação profissional.
Os professores de Educação Física com licenciatura são capacitados para pesquisar, analisar, sistematizar e aplicar a produção de cultura corporal no contexto escolar e comunitário, sendo assim se ele participar de uma Gymnaestrada espera se que seu trabalho reflita o processo pedagógico e uma visão diferente sobre GG comparado aos profissionais de dança e teatro por exemplo.Dessa forma se fez necessário criar um conceito de GG com sentido pedagógicodefinindo a como espaço de vivência de valores humanos que possibilita a apropriação dos elementos da cultura corporal de relevância pelo grupo social com o objetivo de aumentar recursos motores que permitam interagir com as pessoas que fazem parte da comunidade local.
O autor apresenta três formas de aplicar os conhecimentos no âmbito escolar, onde cada uma envolve um objetivo diferente. São elas; a vivência que tem objetivo de colocar os alunos em contato com cultura corporal; a prática que tem como objetivo facilitar a aprendizagem de forma que os alunos consigam dominar e estabilizar as técnicas de execução, e o treino que tem como objetivo que os alunos internalizem as técnicas de uma modalidade cultura corporal. O autor apresenta os conteúdos da cultura corporal que fazem parte da Educação Física, são eles conteúdos de Ginástica construída, natural, competitivas, geral, além de outras composições que estão dentro da GG como jogos e brincadeiras, lutas, esportes.  Além desses conteúdos, ele também apresenta elementos de alguns conteúdos que devem ser aplicados que são compartilhadas com outras áreas do conhecimento como a Dança, Artes Cênicas e a Artes Plásticas.
Conforme concluído pelo autor é de responsabilidade a apropriação de todos os conteúdos de cultura corporal que dizem respeito à Educação Física para os alunos, não se deve apenas aplicar alguns como tem acontecido em muitas aulas de Educação Física. A GG é de extrema importância no contexto escolar, segundo(AYOUB, 2003) apreender a GG geral na escola significa
“estudar, vivenciar, conhecer, compreender, perceber, confrontar, interpretar, problematizar, compartilhar, apreender as inúmeras interpretações da ginástica para, com base nesse aprendizado, buscar novos significados e criar novas possibilidades de expressão gímnica”.

Ela também coloca que a GG tem sido compreendida como uma ginástica para todos, voltada para o lazer que visa estimular o prazer pela prática da ginástica com criatividade e liberdade de expressão, tornando um espaço viável para a vivência da cultura corporal. Essas idéias batem com a proposta do autor uma vez que ele coloca que GG no contexto pedagógico deve envolver também a comunidade ao seu redor e ter uma abordagem sociocultural.
O texto é um manual muito bem feito para professores de Educação Física aplicarem métodos de Ginástica Geral na escola, o autor tem grande domínio sobre o assunto e nos indica como seguir  no desenvolvimento da Ginástica Geral dentro da escola, mas ao meu ver o texto não se adapta tão bem a todas as realidades da nossa sociedade atual principalmente em comunidades remotas ou de baixo poder aquisitivo, no meu entendimento da ginástica geral deve ser mais para socializar e integrar os alunos que para criar apresentações bonitas, A GG pode proporcionar, além do divertimento e satisfação provocada pela própria atividade (na medida em que busca o resgate do núcleo primordial da ginástica – o divertimento), o desenvolvimento da criatividade, da ludicidade e da participação, a apreensão pelos alunos das inúmeras interpretações da ginástica, e a busca de novos significados e possibilidades de expressão gímnica (AYOUB, 2003) a grande maioria das nossas escolas não tem condições de criar eventos e os alunos mal conseguem acompanhar os conteúdos mais simples. Para Daolio (2002), é um equívoco imaginar que todas as escolas devam trabalhar com um mesmo currículo fechado e inflexível, desconsiderando o contexto no qual estão inseridas. Por isso o autor não concorda com a sistematização de conteúdos na Educação Física, nos mesmos moldes das outras disciplinas, Daolio (2002)defende a necessidade de planejamentos quando estes são tomados como referência, e não como verdade absoluta; atualizados constantemente, construídos e debatidos com os próprios alunos, relacionados com o projeto escolar. Então a Ginástica Geral é sim uma excelente possibilidade para socializar e integrar os alunos, criando uma alternativa a pratica de esportes como futebol e vôlei, tão presentes na nossa cultura escolar criando uma maior pluralidade de atividades físicas no ambiente escolar.




REFERÊNCIAS:

CALDERONE, G.; LEGLISE, M.; GIAMPIETRO, M.; BERLUTTI, G. Anthropometricmeasurements, bodycomposition, biologicalmaturationandgrowthpredictions in youngfemalegymnastsof high agonisticlevel. J. Sports Med, v. 26, n.3, p. 263-273, 1986.

BOMPA, T.O. Periodização. Teoria e Metodologia do Treinamento. São Paulo: Phorte, 2002.



segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Análise crítica do texto: CONTRIBUIÇÕES AO PROCESSO DE (RE)SIGNIFICAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: DIMENSÕES DAS BRINCADEIRAS POPULARES, DA DANÇA, DA EXPRESSÃO CORPORAL E DA GINÁSTICA

Resumo


Este texto visa apresentar reflexões didático-pedagógicas para a educação física escolar a partir do núcleo "o movimento em expressão e ritmo", proposto por Oliveira (2004). Tais reflexões envolvem aspectos conceituais, campo de conhecimento e orientações metodológicas para o trato com os seguintes saberes: brincadeiras populares, dança, expressão corporal e ginástica. O intuito dessa abordagem teórica é propor encaminhamentos que possam subsidiar o trabalho do professor, instigando-o ao diálogo com os conhecimentos rítmico-expressivos e, conseqüentemente, com sua materialização no cotidiano escolar.
Link texto:


ANÁLISE 
O texto fala sobre um processo para melhorar a percepção de algumas atividades que são deixadas um pouco de lado no sistema escolar atual, como jogos e brincadeiras dentro da aula de educação física, utilizando da dança, expressão corporal e da ginástica de forma lúdica e dinâmica, a autora faz uma reflexão sobre as técnicas pedagógicas da educação física.
A autora fala sobre uma preocupação em oferecer conhecimentos relacionados à cultura de movimento na educação física escolar, o que na minha opinião pode ser feitas também com a introdução de esportes na aula de educação física, outros esportes, não apenas o futebol, o texto da autora coloca uma tendência onde as diferenças sociais podem ser superadas com a utilização da educação e a utilização de diversidades culturais de movimentos, jogos, brincadeiras e ginástica. Minha crítica e que além de todos esses pontos a autora deveria incluir uma globalização de esportes e atividades de prazer e bem-estar para (re)significar a educação física, tirando a cultura monoesportista que temos dentro do nosso país. A grande maioria dos pontos abordados pela autora são excelentes para abordar essa visão. A autora diz e uma educação física compromissada com a formação humana, o que eu concordo totalmente, esse processo pedagógico pode mudar a realidade de uma criança e de uma sociedade inteira, principalmente no Brasil onde o caminho da criminalidade e sempre o mais fácil, também concordo com a autora quando ela diz em trazer para escola brincadeiras antigas que não são tão mais utilizadas como forma de valorizar a pluralidade cultural do Brasil, trazendo o exemplo da capoeira onde colocamos uma reflexão cultural e histórica da formação da nossa sociedade.
Concluindo eu concordo com todos os pontos abordados pela autora mas vejo que não só através da dança, expressão corporal e da ginástica podemos obter os mesmos resultados e sim através da diversificação da educação física como modelo de formação social dos alunos.

Visita Técnica análise do movimento


Visita técnica para análise do movimento foi em um estúdio de Pilates no dia 24/10/2017, eu assisti a aula da professora Gisele e consegui observar os movimentos dos alunos, O Método Pilates foi criado por Joseph Pilates no período da primeira Guerra mundial para exercitar pacientes reumáticos, com o Pilates você pode desenvolver um corpo uniforme, corrigir posturas erradas, restaurar a vitalidade física, vigorar a mente e elevar o espírito. Ele formulou seis princípios básicos: respiração, centro, controle, concentração, fluidez e precisão (PILATES, 2010).
Após a guerra, Joseph mudou-se para os Estados Unidos, abrindo um estúdio de Pilates em Nova York. O seu método começou a ser praticado por importantes bailarinos que apresentavam lesões, sendo recuperados por Joseph. Logo, a técnica ganhou adeptos e se espalhou por todo o mundo.
Observando a Aula pude perceber o foco na respiração e na fluidez do movimento, todos os movimentos tendem a ser naturais e o mais preciso possível, e claro que na aula que eu observei tinham 3 alunos, um mais avançado e dois incidentes, o avançado conseguia executar os movimentos de forma mais alongada e fluída, os iniciantes executavam de forma mais travada.
A aula teve 50 minutos e os alunos fizeram diversos exercícios, alguns de força e outros de alongamento, todos sempre focando nos 6 princípios do Pilates, alguns exercícios eram executados nos aparelhos que Joseph construiu, outros no chão utilizando elásticos e bolas.
O que eu mais achei interessante foi a fluidez e a execução do movimento, a maioria são feitos baseados na força do nosso próprio corpo, mesmo quando são executadas nos aparelhos, e os princípios do Pilates tendem a ser observados, mais que uma aula acho que o Pilates e um estilo de vida que foca na qualidade de vida, como o próprio Joseph dizia: “Poucos movimentos bem feitos realizados de forma correta e equilibrada valem por muitas horas de ginástica.” (PILATES,2010).


REFERÊNCIAS:

PILATES, Joseph. Return to Life through Contrology. Oregon: Presentation Dynamics, 2010.
ROBLE, O J. Uma Interpretação Estética do Método Pilates: seus princípios e convergências com a Educação Somática. Rev. Bras. Estud. Presença, Abr 2015, vol.5, no.1, p.169-190. ISSN 2237-2660
MARÉS, G. A importância da estabilização central no método Pilates: uma revisão sistemática. Fisioter. mov., Jun 2012, vol.25, no.2, p.445-451. ISSN 0103-5150
           

sábado, 19 de outubro de 2019

Busca de novas tecnologias para educação

No sistema de ensino a tecnologia assume uma função importante em termos de apoio pedagógico, onde se faz necessário uma análise, dessa nova ferramenta de ensino. Descobrindo todo o potencial técnico que a sociedade tecnológica oferece. A tecnologia educacional só funciona se for cuidadosamente planejada e controlada, para se evitar desperdícios de tempo e recursos financeiros.
Em meio a complexidade do aprender faz se necessário a busca de novas de novas metodologias de ensino, e o advento da internet traz possibilidades que gera maneiras diferentes de se ensinar, nesse sentido é necessário reavaliar a conduta dos profissionais da educação diante de tantas ferramentas tecnológicas que estão sendo inseridas no meio educacional. Moran (2009) vem salientar que a internet é um grande apoio a educação, uma âncora indispensável à embarcação. Ele ressalta a importância da formação continuada dos professores, pois a internet traz saídas e levanta problemas, como por exemplo saber de que maneira gerenciar essa grande quantidade de informação com qualidade. Segundo Marçal Flores (1996) a informática deve habilitar e dar oportunidade ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar o processo ensino/aprendizagem, enfim ser um complemento de conteúdos curriculares visando o desenvolvimento integral do individuo. Nesse cenário aonde a tecnologia vem tomando o seu espaço faz se necessário que o professor seja constantemente estimulado a modificar a sua ação pedagógica. Pozo (2008) vem dizer que para o uso adequado da tecnologia na educação é necessário a capacitação dos profissionais da educação, para que eles possam instruir os alunos em como usar essas ferramentas para aprendizagem significativa. Para ele o professor deve deixar de ser um simples transmissor do conhecimento e se converte em um guia que orienta os alunos sobre o hábito de investigação constante, e assim adquirirão a capacidade de saber onde consultar uma solução adequada para uma problemática que se faça presente. Diante do exposto faz se necessário o estudo e a familiarização dos profissionais da educação com as ferramentas tecnológicas, não sendo meros espectadores e executores de tarefas, mas sim como peça participativa do processo, e tenha a consciência que a aula continua sendo dele, e que o computador veio para auxiliar, como um giz (quadro negro) diferente.
O problema está em como estimular os jovens a buscar novas formas de pensar, de procurar e de selecionar informações, de construir seu jeito próprio de trabalhar com o conhecimento e de reconstruí-lo continuamente, atribuindo-­lhe novos significados, ditados por seus interesses e necessidade. Como despertar o prazer e as habilidades da escrita, a curiosidade para buscar dados, trocar informações, atiçar o desejo de enriquecer seu diálogo com o conhecimento sobre outras culturas e pessoas, de construir peças gráficas, de visitar museus, de olhar o mundo além das paredes de sua escola, de seu bairro ou de seu país... (ALMEIDA, 1998).
Quando se fala em informática na educação, é preciso considerar a proposta pedagógica da escola. Todas as pessoas envolvidas no processo educacional precisam debater e definir como será a utilização da informática na escola e qual seu objetivo, considerando os interesses e as exigências da comunidade e da sociedade. Assim, para incorporar a tecnologia no contexto escolar, é necessário: Verificar quais são os pontos de vista dos docentes e dos funcionários em relação aos impactos das tecnologias na educação. •Discutir com os alunos quais são os impactos que as tecnologias provocam em suas vidas cotidianas e como eles se dão com os diversos instrumentos tecnológicos.
• Integrar os recursos tecnológicos de forma significativa com o cotidiano educacional.
• Envolver as famílias e os demais segmentos da comunidade escolar nos processos de discussão e implementação das novas tecnologias no cotidiano escolar. É possível classificar a utilização do computador na educação de duas formas, considerando a proposta pedagógica da escola:
• Por disciplina: nessa modalidade, os professores utilizam os computadores como reforço, complementação ou sensibilização para os conteúdos abordados em sala de aula, em sua disciplina específica, de forma isolada.
• Projetos educacionais: nesse enfoque, a utilização da informática acontece de forma integrada entre as várias disciplinas no desenvolvimento de propostas de projetos. O modo de utilização do ambiente de informática também é uma questão a ser discutida. A problemática levantada é: o professor precisa cumprir uma grade horária mínima no ambiente de informática ou deve utilizá-­lo quando necessitar e tiver algum interesse? Com base nesse questionamento, a utilização dos ambientes de informática pode ser classificada de duas maneiras:
• Sistematizada: quando os horários são definidos previamente, durante o planejamento das aulas. O coordenador designa o momento, no ambiente de informática, para cada professor, que pode ser semanal ou quinzenal, por exemplo. Essa modalidade é recomendada quando a escola está iniciando seu processo de implantação de informática na educação, sendo uma forma de ajudar o professor a vencer suas resistências e seus medos em relação à utilização do computador. • Não ­sistematizada: o uso do ambiente de informática é livre e depende do interesse e da necessidade do professor, que agenda seu horário. Essa forma de utilização do ambiente de informática é indicada quando a escola possui professores em estágio avançado de integração tecnológica. Porém, na prática, essa modalidade tende a deixar o ambiente de informática ocioso pela pouca utilização dos professores. O desenvolvimento de um plano de aula com tecnologia requer maior pesquisa, versabilidade, criatividade e tempo do professor, fatores que têm motivado a ausência dos professores nos ambientes de informática.

INFORMÁTICA EDUCATIVA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2013. Disponível em: . Acesso em: 7 out. 2013.
MORAN, José Manuel. A integração das tecnologias na educação. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/integracao.htm, acessado em 10 de outubro de 2013.
POZO, J.I. A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento. In: Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC: guia do cursista / Maria Umbelina Caiafa Salgado, Ana Lúcia Amaral. – Brasília; Ministério da Educação, Secretária de Educação à Distância; 2008. Cap. 1, p. 29.
ANDRADE, A. P. R. O Uso das Tecnologias na Educação: Computador e Internet. Brasilia, 2011. ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; ALMEIDA, Fernando José de. Uma zona de conflitos e muitos interesses. In: Salto para o futuro: TV e informática na educação. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, 1998. 112 p. Série de Estudos Educação a Distância. NASCIMENTO, J. K. F. Informática aplicada à educação. Brasília, Universidade de Brasília, 2007

Abordando as diferenças do computador como Máquina de Ensinar e como Ferramenta Educacional


O computador pode ser utilizado como maquina de ensinar, pode ser utilizados vídeos, tutoriais e manuais fazendo um passo a passo de tarefas pré estabelecidas e seguindo um roteiro específico. Em resumo é quando o computador já está instruído para realizar tal ensinamento.
            Já o computador com ferramenta educacional, é quando o professor utiliza do computador como intermediador do aprendizado e o computador é utilizado apenas como uma ferramenta a mais para ensinar.
            Acho que para podermos aproveitar o máximo do computador temos que saber para que utilizaremos da melhor forma possível dentro da sala de aula ou no processo de aprendizagem. Não é apenas ligar e dar orientações aos alunos, o importante é ter domínio do que vai fazer e recursos para que sejam ministradas aulas de qualidade e que não fiquem cansativas de serem ensinadas e aprendidas, sempre buscando novas soluções e novas possibilidades para levar conteúdo pra dentro da sala de aula.






REFERÊNCIAS:

SOUZA, R. B. “O uso das tecnologias na educação” disponível em <https://www.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/5945/o-uso-das-tecnologias-na-educacao.aspx/> acessado em 13, novembro de 2013.


Avaliação software educacional GEOGEBRA

Nome e Autor
Geogeobra, Markus Hohenwarter

Marca e Idioma:
Originalmente em inglês, traduzido para português.

Conteúdos abordados:
GeoGebra é um programa de matemática dinâmica, feito com o intuito de ser utilizado em sala de aula, o qual junta aritmética, álgebra, geometria e cálculo. O GeoGebra possibilita o desenho de pontos, vetores, segmentos, linhas e funções, e ainda, a alteração dinâmica deles, assim que terminados.

Com o GeoGebra também é possível inserir equações e coordenadas diretamente nos gráficos. Além disso, ele consegue lidar com variáveis de números, vetores e pontos, achar derivadas, integrais de funções e, até mesmo, oferece diversos comandos para a resolução de contas.

Público alvo:
Para todos os alunos de matemática, como o geogebra trabalha desde aritmética até cálculo o software pode ser utilizado por diversos alunos de matemática

 

Documentação

1.      Ficha técnica clara e objetiva:

2.      Manual do professor com sugestões para o uso:


3.   Ajuda online:

Sim, pode utilizar o fórum ou ainda os FAQs no site

 

Aspectos Pedagógicos

1.      Facilidade no acesso às informações: O GeoGebra tem uma grande comunidade de usuários ao redor do mundo facilitando muito o acesso a informações e conteúdos expecificos.

2.      Adequado a faixa etária: não a uma só faixa etária, o programa e feito para abordar vários tópicos da matemática.

3.      Clareza nas informações: Sim, Todas as informações do programa são simples e objetivas, bem fácil de ser explorado.

4.      Forma de exercícios: Exercícios propostos ou exemplificados como são feitos em sala de aula. Ex: Determine o ponto médio entre A=(-4,1) e B=(-2,5).

 

Interface

1.      Facilidade de uso: Sim, Software muito simples e intuitivo.
2.      Interatividade com o usuário: Não, Software feito para receber comando do usuário, no máximo da dicas e ajuda
3.      Qualidade de áudios, gráficos e animações: aceitáveis, poderia ter mais opções para gráficos.
4.      Recursos de avançar e recuar: Sim. Pode ser utilizado várias abas e o usuário pode desfazer a ação.
5.      Adaptação ao usuário:O usuário pode criar novos atalhos.

Conteúdos
1.      Fidelidade ao objeto: Atende o objetivo proposto? descreva
2.      Coerência de apresentação do conteúdo: sim ou não e justifique
3.      Correção dos exercícios: sim ou não e descreva
4.      Organização dos conteúdos: descreva
5.      Promove a criatividade e motivação do usuário: sim ou não descreva

Feedback
1.      Qualidade da motivação: existe motivação? Não existe, a motivação deve partir do professor.
2.      Forma de feedback: existe feedback? Também deve ser dado o feedback pelo professor.

 

Aspecto Técnico

1.      Instalação: fácil instalar?  Muito Fácil em qualquer sistema operacional
2.      Manipulação: Fácil ou não? Como? Fácil, muito intuitivo
3.      Apresentação visual: Simples mas bem completo.
4.      Controle dos comandos: Com atalhos ou por ícones.

 

Avaliação

1.      Forma de avaliação: possui? Não possui.
2.      Tempo destinado a respostas:  Não possui.
3.      Forma de correção do erro: apresenta forma de correção de erro? Qual?Não possui.
4.      Orientação em caso de erro: apresenta? Qual? Não possui.

 

Aspectos Gerais

1.      Alcança os objetivos propostos: Sim, excelente ferramenta para demostrações matemáticas.
2.      Contribui para a aprendizagem dos conteúdos apresentados: Sim, o software pode estender e amplificar a sala de aula.
3.      Preço compatível: software open source.

Caso de racismo, preconceito ou discriminação na internet


O link da Noticia pode ser visto através do site G1



Infelizmente a internet como meio de comunicação rápido e em algumas vezes anônimo trás seu lado negro com a demonstração de casos de racismo e preconceito pela web e o caso retratado pelo site de noticias G1, no Paraná, Estudante se ofende com publicação na internet e denuncia racismo, o rapaz suspeito de publicar o conteúdo disse que foi "brincadeira". O Caso aconteceu em Irati, na região central do estado do Paraná. O estudante que sentiu vitima  procurou a polícia para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O) sobre um caso, que segundo ele, configurou como racismo.
João Vitor dos Reis Neto contou que se ofendeu com uma publicação em um site de compra e venda de mercadorias que dizia: "Promoção do dia. Negro Africano Legítimo, Único dono, bom estado de saúde". Neto relatou que acredita que a publicação tenha sido feita por um amigo, que compartilhou o link na página de relacionamento dele. Essa Notícia demonstra como o preconceito na internet e feito sem medidas de conseqüência, pessoas "anônimas" sentem o direito de fazer insultos a outras pessoas e tentam se safar falando que e apenas uma brincadeira, mas na internet não existe brincadeira, quem fez a publicação ou anuncio deve ser responsável por aquilo que foi dito e mostrado ao mundo todo, pois na internet não existem fronteiras, o que sempre e visto como um ponto positivo.